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segunda-feira, 9 de abril de 2012

Prece do apóstolo Paulo

 Texto do Manuscrito (traduzido).

Codex I (Codex Jung) - Primeira Seção - Prece do apóstolo Paulo
(Cerca de duas linhas foram perdidas) ..., Conceda-me sua misericórdia! Meu Redentor, redima-me, pois eu sou Seu; venho diante de ti. Você é meu entendimento: eleva-me! Você é minha casa do tesouro; abra-te para mim! Você é minha plenitude, leva-me contigo! Você é meu repouso; Conceda-me a palavra perfeita que não pode ser apreendida!
Eu invoco aquele que é desde o princípio exaltado sobre todo nome, em nome de Jesus Cristo, Senhor dos Senhores, Rei dos séculos; Conceda-me seus dons, e não se arrependerá, através do Filho do Homem, e do Espírito Auxiliador da Verdade. Dê-me autoridade quando te pedir; Conceda cura para meu corpo quando vos peço através do Mensageiro da Salvação, e redima minha eterna alma de luz e meu espírito. E o Primogênito da Plenitude da graça seja revelado em meu entendimento!
Concede-me o que nenhum olho de anjo viu e nem o ouvido dos governantes desta era tenha entendido e o que não tenha entrado no coração humano que veio para ser angélico e exemplar segundo a imagem do Deus Filho quando foi formado no princípio, pois tenho fé e esperança naquele que esta acima de mim, o Amado, o Eleito, o Bem-Aventurado, o Primogênito, o Unigênito, e o maravilhoso mistério de sua casa; pois Seu é o poder e a glória e o louvor e a grandeza para sempre e sempre.
Amém.

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Religião, ignorância, ódio e barbárie.


Compare-se agora as nações sem religião ou em vias de tornarem-se tais, com a República Toxicômana Assassina Prostitucional da Futebolésia, considerado o país mais cristão e também o mais violento e corrupto do planeta. Como uma pestilência,  templos religiosos e seitas as mais diversas e absurdas se espalham por todos os cantos dessa nação sanguinária, para atenderem a demanda de um povo desmoralizado e pedinte,  que produz quase cem mil cadáveres (100.000) por ano, em homicídios e acidentes de trânsito! É um número superior ao produzido pelas bombas atômicas lançadas sobre Hiroxima a Nagasaki durante a Segunda Guerra Mundial! Não há nada semelhante no globo e nada que justifique tamanho genocídio!
Não são cristãos sinceros os  habitantes da Futebolésia, pois se fossem assim não procederiam, matando-se uns aos outros,  dirão alguns. Neste caso nunca foram cristãos os ingleses, os escoceses, os franceses  e os espanhóis, que no passado transformaram seus países em imensas poças de sangue, que derramaram  em nome de Cristo. Hoje, estas nações afastadas de deus, embora ainda se odeiem mutuamente,  não mais são inimigas mortais; não mais acusam-se umas às outras de infiéis e papistas, e o risco de se envolverem em um novo conflito bélico é nulo. 
A paz e a prosperidade parecem reinar onde Cristo um dia habitou. Onde há mais ódio religioso, na Suécia sem Deus ou em Jerusalém? Onde são praticados os crimes mais bárbaros, no México cristão ou no Japão xintoísta? Qual das duas é a nação mais pacífica, a católica Colômbia ou a Noruega atéia? Qual é o país mais pacífico da América do Sul, o Uruguai sem religião (50% da população) ou a vizinha Futebolésia cristã?
Religião, ignorância, pobreza e morte caminham juntas (Haiti, Índia, Paquistão), ao passo que o ateísmo, o agnosticismo e a instrução andam de mãos dadas com a opulência (Suécia, Noruega, Alemanha e Finlândia). 
As estatísticas que revelam a religiosidade dos povos não levam em consideração os falsos crentes e os  hipócritas, porque se eles fossem considerados, o número de ateus apareceria quadruplicado nas pesquisas. Estão fora delas os ateus que crêem em Deus, que dele só se lembram nas horas de  aperto e tristeza,  e que formam  o grosso das populações religiosas. Quando está feliz, suas coisas andando bem, e com o bolso cheio de dinheiro, o ateu religioso sequer dirige uma oraçãozinha de agradecimento ao seu Deus. Ele é ateu porque no íntimo sabe que as preces não servem para nada e que sua crença em Deus é falsa.
O dinheiro é o maior inimigo dos deuses, porque compra  bens materiais que os ateus religiosos hipócritas imploram a eles nos templos de culto, transformando em realidade a maior parte de seus sonhos e desejos. Cristo, se é que realmente existiu, parecia saber disso, quando afirmou ser mais fácil um camelo passar pelo orifício de uma agulha do que um rico entrar no reino dos céus. 
Mas antes de deixarem morrer os deuses e os "avatares"  que seus pais instilaram em suas cabeças, quando usavam fraldas, alguns homens mais ou menos instruídos lutam para "salvá-los", tornando-os menos selvagens, menos rancorosos e vingativos,  mais "humanos",  mais compreensíveis, e menos hostis para com as verdades descobertas pela Ciência e com as avenidas do progresso que ela abre todos os dias.  É aqui onde se encaixa o espiritismo. 

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Origem do ódio e do preconceito religioso


Todos nós nascemos sem religião e rara é a criança que abraça um credo de maneira espontânea, sem o concurso de adultos.  Não fossem nossos pais a enfiarem em nossas cabeças os deuses e os "profetas" que nossos avós enfiaram na cabeça deles, muito provavelmente permaneceríamos ateus para o resto de nossas vidas. É  o que ocorre com a maioria das crianças norueguesas, estonianas, checas, finlandesas, dinamarquesas, e holandesas, entre outras. Elas não têm religião porque os pais e os professsores nas escolas não ensinam religião a elas, e  assim permanecerão até morrerem, ao contrário das crianças muçulmanas e hindús. 
O cérebro vazio de uma criança é como um caderno cheio de folhas em branco, no qual os pais e outros adultos encarregados de educá-la escrevem aquilo que julgam ser bom, necessário,  e correto para ela, em matéria de religião, moral, e costumes.  Eles fazem com a mente dos pequenos o mesmo que o escultor faz com um bloco de argamassa:  dá a ele a forma desejada enquanto ainda está fresco, úmido e mole. Quando o cimento seca e vira concreto é quase impossível dar-lhe outra aparência, sem cobri-lo com outro material aderente (sincretismo religioso) ou causar-lhe sérias avarias.
Nossos pais são nossos primeiros educadores e também nossos primeiros "professores de religião".  Aceitamos sem resistência seus erros e as divindades que eles nos impõem porque, quando crianças, temos total confiança no que eles dizem e achamos que são incapazes de nos enganar, pois, afinal, são eles que nos prestam todo o tipo de cuidado; são eles que nos envolvem nos braços, nos beijam, nos abraçam, nos vestem, nos protegem, nos aquecem, e nos alimentam.  Como sacerdotes rudimentares do lar, são eles os primeiros a plantar  nos cérebros inocentes dos filhos as mudas daninhas da superstição e do ódio religioso, que mais tarde se transformarão em ervas malignas indestrutíveis.  São eles que inoculam nas mentes sadias das crianças os primeiros bacilos do preconceito e da intolerância, que  elas carregarão para o resto de suas vidas. São eles que as ensinam a adorar animais, a curvarem-se perante objetos sem vida, ou a odiar e perseguir quem assim procede.  São eles que as ensinam  a orar para deuses surdo-mudos, a implorar favores a seres imaginários, a crer na existência de bons e maus espíritos, a bajular avatares inúteis, a conversar com divindades de madeira e pedra,  a aceitar como verdade o que selvagens escreveram na Idade do Bronze, e a crer na palavra dos mesmos sacerdotes que enganaram e exploraram seus avós. 
É no lar que as crianças aprendem a odiar aqueles que não pensam como seus pais e como elas mesmas pensarão no futuro. Ouçam, diz o pai muçulmano aos filhos,  em nome de Alá devemos destruir aqueles malditos hindús infiéis, que adoram vacas e uma porção de deuses falsos. Também os cristãos é preciso matar, porque ingerem bebidas alcóolicas e se alimentam de carne de porco, duas práticas condenadas pelo Altíssimo! Jamais se esqueçam, diz o pai hindú aos filhos,  de que nosso dever é matar todos  os muçulmanos, porque eles se alimentam de cadáveres de animais que sacrificam, incluindo aqueles que para nós são sagrados! É em casa e nas escolas que as crianças ocidentais são ensinadas a odiar e a desprezar povos não cristãos, inclusive aquele que lhes forneceu um deus, transformado em objeto de exploração comercial por seus sacerdotes.  
São os pais, em última análise, a fonte principal dos erros que as crianças vão cometer no futuro quando forem adultas, ao contrário do que muitos estão acostumados a pensar. São eles os primeiros a poluirem suas  mentes inocentes com idéias de guerra, que amanhã farão de seus países nações belicosas,  dispostas a escravizar ou destruir outras cujos povos raciocinam de maneira diferente e  desprezam aquilo que para eles foi dito que é sagrado. 

O Zohar


O Baal Shem Tov foi um dos raros gigantes na história que completou sua própria jornada para se tornar como Deus.
Quando um decreto negativo era emitido, e o mal estava descendo sobre seu povo, o Baal Shem Tov ia a um lugar específico na floresta, acendia um fogo, e dizia uma oração especial.
Acontecia então um milagre e o infortúnio desaparecia.
Uma geração depois, quando seu discípulo o Magid de Mezritch tinha que intervir com os céus, ele ia para o mesmo lugar na floresta e dizia: "Senhor do universo, ouça-me. Eu não sei rezar como meu mestre, mas ainda acendo o fogo."
E o milagre acontecia de novo.
Na geração seguinte, quando o discípulo do Magid, Rav Moisés Lev tinha que intervir com os céus, ele também ia para a floresta e dizia: "Eu não sei acender o fogo, eu não sei a reza, mas eu me lembro do lugar, e acredito ser o suficiente."
E era o suficiente.
Na geração seguinte, o aluno pôs as mãos na cabeça e se dirigiu a Deus: "Senhor do universo, ouça-me. Eu não sei mais como acender o fogo, eu não sei a reza, eu não consigo nem achar o lugar na floresta. Tudo o que sei é contar a história, e acredito ser o suficiente."
E era o suficiente.
O mero fato de pegar o Zohar, o Livro do Esplendor, para simplesmente escanear suas letras em aramaico e permitir a entrada da energia infundida nelas, é se colocar face a face com aquilo que os cabalistas têm considerado por milhares de anos como a mais poderosa de todas as ferramentas para aniquilar o ego e se reunificar com Deus.
É uma energia incrustada nas páginas de um livro.
É o texto, ferramenta e tecnologia central da Cabala.
É a origem dos segredos para se tornar como Deus.
O Zohar resiste a definições.
É um guia vasto e abrangente para a natureza divina perdida de nossas almas.
É um compêndio de virtualmente toda informação a respeito do universo, cuja sabedoria a ciência só hoje está começando a verificar.
Mas seus códigos, suas metáforas e sua linguagem enigmática não são dados a nós puramente para compreensão.
Servem também como canais para energia, entendamos ou não.
O Zohar não somente expressa a energia de Deus, ele incorpora a energia de Deus.
Desde o momento da criação deste mundo, sabendo o trabalho que enfrentaríamos ao nos tornarmos como Deus, o Criador preparou um lugar onde ficariam armazenados a sabedoria para esta transformação e o poder e a energia para completa-la. Assim, nos conectamos com o Zohar para nos tornar como Deus.
E quando estamos lendo, estudando ou escaneando o Zohar, permitimos que a energia da criação que vive nas formas de suas letras em aramaico fale, de forma silenciosa e misteriosa, na linguagem de um outro mundo, diretamente às nossas almas.
O Domínio de Gigantes
Eles são uma linhagem de gigantes, homens e mulheres que se completaram, superaram o Oponente e se tornaram como Deus.
Ao longo do caminho eles deixaram portais para nós todos, para que também nos liguemos ao seu poder.
Não é coincidência que todas essas grandes almas tenham se reunido para revelar a Luz do Zohar. Rav Shimon bar Yochai revelou a totalidade do Zohar há 2 mil anos, em colaboração com uma assembléia histórica de seres transformados - alguns em corpo, outros em alma -, uma assembléia que incluiu nada menos que Moisés e Elias. Depois disso, os gigantes que se seguiram retiraram sua sabedoria e energia desta fonte única de poder e formaram a sabedoria da Cabala a partir de suas revelações.
Um livro que um ser transformado outorga a gerações vindouras não é mera informação, ou registro de vida, ou compêndio de idéias.
É uma unidade móvel de força, uma transmissão direta de energia armazenada dentro de uma bateria espiritual.
Ela permanece acessível para sempre para todos nós que precisamos acessar sua força para a batalha que travamos.
Conectar-se desta maneira com a energia de gigantes é um ato de intenção consciente.
Pegamos o Zohar, senão com temor e tremor, pelo menos com admiração e respeito.
Estamos na presença de um campo de força.
Quando um cabalista escreve, sua essência é injetada na obra.
Queremos nos conectar com sua consciència, seu poder, sua certeza, sua clareza, para podermos despertar nossa própria consciência limitada.
Nossa leitura do Zohar nos conecta diretamente com a consciêncía do Rav  Shimon bar Yochai
Um dia, quando Rav Shimon bar Yochai saiu com seu filho, eles viram o mundo de repente mergulhar numa escuridão. Toda luz desapareceu do mundo, e surgiu um anjo, do tamanho de uma enorme montanha, soprando trinta chamas de fogo pela boca.
Rav Shimon falou: "O que você pretende fazer?"
O anjo respondeu: "Vou destruir o mundo, porque não há trinta homens justos nesta geração."
Rav Shimon disse a ele: "Vá, por favor, diante do Sagrado, e diga a Ele, 'se não há trinta justos no mundo, há vinte, e se não há vinte, há dez, porque está escrito que o mundo não será destruído pelo bem de dez homens. Se não há dez, há dois - meu filho e eu - porque está decretado que dois bastam. Se não há dois, há um - eu, Rav Shimon - porque está escrito que uma pessoa justa é uma fundação eterna'."
Nesse momento uma voz ressoou do céu, dizendo: "Feliz é sua porção, Rav Shimon. O Sagrado emite um decreto, mas você o anula abaixo."
Esta é a lição do anjo da destruição: Quando estamos completamente conectados com Deus, como era o caso de rav Shimon, quando triunfamos acima do ego e nos conectamos totalmente com nossa natureza divina, podemos parar qualquer tipo de mal — incluindo a destruição do mundo.
Rav Moisés Luzzatto foi outro gigante.
Ele via o mundo como um grande labirinto onde os seres humanos caminham em estado de ignorância enquanto as almas dos transformados, aqueles que derrotaram o Oponente, sentam por cima em galhos de árvores e nos direcionam.
O labirinto no qual caminhamos hoje é uma consciência coletiva com a medida de força de seis bilhões de pessoas, consciência de dor, sofrimento e morte, uma crença com a força de seis bilhões de pessoas no valor último do ego.
Cada um de nós é uma parte desta consciência mundial, cada um de nós dominado pelas incríveis forças mobilizadas no time do ego e da Escuridão.
Não há esperança de se completar a jornada para Deus sem uma infusão maciça de energia da Luz, por cortesia dos gigantes sentados lá em cima, em seus galhos de árvores.
A consciência deles é mais importante que sua sabedoria.
A energia deles nos provê armas contra a inércia de seis bilhões.
Rav Shimon bar Yochai, em essência, vive em dimensões profundas dentro dos átomos das letras do Zohar, uma fonte de poder livre das limitações deste mundo. As pilhas estão sempre incluídas.
A pedra quer retornar à montanha
Começa com a montanha.
Termina com a montanha.
No ínterim, há a idade das pedras.
Pedras são pedaços da montanha, idênticas em essência, existindo somente por causa da separação.
Seres humanos são pedaços de Deus, idênticos em essência, existindo somente por causa da separação.
Como pedras querendo se unir de novo com a montanha, os seres humanos desejam retornar a Deus, mas, no caso dos humanos, Deus também anseia por nosso retorno a Ele, com um desejo ainda maior que o nosso, e oferece Sua ajuda.
Um aluno do Rav Ashlag chegou-se a ele com tristeza.
"Mestre, eu tentei me livrar da Escuridão dentro de mim. Tentei quebrar o Desejo de Receber Somente para Mim Mesmo. Esforcei-me para diminuir meu ego. Fiz tudo que o senhor me ensinou. Mas tenho que admitir uma coisa."
O aluno fez uma pausa, apreensivamente. "Tenho que confessar que, apesar de ter tentado tudo em meu poder, não consigo fazê-lo."
E abaixou a cabeça.
Para espanto do aluno, Rav Ashlag bateu palmas com alegria.
"Mas mestre", disse o aluno, "eu sei o quanto o desaponto por meu fracasso em entender seus ensinamentos. Por que o senhor está tão feliz?"
Rav Ashlag falou: "Você não pode alcançar a transformação que tenho lhe ensinado sem a ajuda do Criador E você não pode receber a ajuda de Deus a não ser que compreenda profundamente que sem ela você é incapaz de mudar"
A jornada para se tornar como Deus pode parecer uma tarefa intransponível, mas,
para nossa enorme ventura, não estamos sozinhos.
Precisamos somente da certeza de que a ajuda é necessária.
E quando esta certeza é conquistada, a ajuda virá.
Como o grande cabalista Rav Brandwein certa vez escreveu para o Rav. Berg, que estava ocupado no caminho de ser um dos primeiros cabalistas a difundir o Zohar pelo mundo: "Não se preocupe por que há mais força do nosso lado do que do lado deles."
Há mais forças do nosso lado do que do lado deles.
Ele queria dizer que temos a ajuda de gigantes que vieram antes e em cujos ombros estamos montados. Temos a ajuda de um gerador de energia único chamado Zohar. E, é claro, quando nosso comprometimento é inexorável, temos a ajuda de Deus.