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sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

2012

O mundo não vai acabar em dezembro de 2012.  Não há verdade nas previsões atribuídas a um Calendário Maya, segundo as quais uma grande catástrofe terminará o mundo tal como o conhecemos, às vésperas do Natal daquele ano. Mas a “profecia”  chama de certo modo atenção para o tema de fundo, que é a inegável necessidade de uma forte mudança de rumo no atual processo civilizatório.
 
Embora a data não deva ser levada a sério, o ano de 2012 pode ser visto como um indicativo simbólico da verdadeira transição, que é gradual e complexa, demora séculos, e merece ser investigada como tal.  
 
Desde os primeiros tempos do cristianismo, marcar data e hora para o apocalipse tem sido uma atividade constante, tradicional, e em alguns casos economicamente rentável. Marcar hora para o final do mundo vem sendo uma ilusão auto-renovável, e também um modo prático de chamar atenção do público, pelo menos até a chegada da “data fatídica”.  
 
É oportuno esclarecer, desde já, que, embora seja verdade que o calendário Maya antigo terminava em uma data equivalente ao ano 2012 da era cristã, este fato não constituía uma profecia, e que não havia profecias sobre 2012 entre os mayas antigos.
 
Tampouco seria correto exagerarmos a sabedoria da civilização maya, da América Central. A visão do ano de 2012 como momento de alguma súbita transformação mundial resulta das especulações pessoais do pensador José Arguelles, feitas nas últimas décadas do século 20 e possivelmente baseadas em alguns dados astrológicos. Basta investigar as origens do suposto “calendário maya” apontando para 2012, para ver que a única fonte destas supostas informações é Arguelles. Também é fácil perceber que as profecias são de um conteúdo simples e ingênuo.[1]  Depois de fazer uma idealização fantasiosa da cultura maya, Arguelles atribuiu a ela as suas próprias profecias.  Seguidores de Arguelles, seguramente com boas intenções, continuam aprimorando o trabalho de produzir e lançar profecias de curto prazo, imaginativas, mas sem conteúdo durável.   Elas servem no máximo como um alerta geral no sentido de que “algo de importante está acontecendo com nossa civilização”.
 
É verdade que vivemos uma transição mundial complexa e importante.  Ela tem fortes dimensões culturais, políticas, militares, econômicas, ecológicas e espirituais.  É possível que ocorram grandes transformações, inclusive climáticas e geológicas, nos próximos anos e décadas. Podemos dizer que tais transformações já começaram.  No entanto, a marcação de uma data única para acontecimentos extraordinários simplifica o processo indevidamente e tende a colocar os cidadãos na posição de espectadores diante do “espetáculo do fim do mundo”, o que é inteiramente equivocado. 
 
Não há nem pode haver espectadores na atual transição planetária, que é na verdade um despertar em escala global. Os pensamentos e as ações de cada ser humano fazem parte da grande força resultante que determina a qualidade e o modo exato da mudança. Deixando de lado a busca do espetáculo externo, devemos assumir nossas responsabilidades pessoais pela transformação e cultivar a arte de agir corretamente, tanto no plano individual como no plano coletivo.
 
A marcação de uma data precisa e única para o “fim do mundo” ou para qualquer transição mundial súbita resulta da ansiedade pessoal de pessoas desinformadas. A observação isenta da evolução humana confirma a tese da filosofia esotérica: as transições de era ocorrem gradualmente e ao longo de séculos. O tema dos ciclos de evolução merece uma investigação calma e atenta. Para isso, a filosofia teosófica original possui uma vasta literatura de grande valor, algo que todo leitor pode e deve verificar por si mesmo. 
 
Segundo a teosofia, os limites numerológicos entre as eras, assim como o início e o final dos períodos de transição, são dados matemáticos abstratos. Em torno destes limites, desdobra-se uma transição cármica que possui um ritmo próprio. As eras e ciclos são como a escada e o corrimão que sinalizam o caminho e dão o rumo para que a evolução faça a subida até novos patamares de consciência. Escada e corrimão – o plano divino da evolução – dão as condições e o apoio necessários. Mas não predeterminam exatamente de que modo o peregrino, a humanidade, avançará pelos degraus.  Vejamos mais algumas poucas informações a respeito, em sete pontos numerados. 
 
1) Em sua obra “A Doutrina Secreta”, H. P. Blavatsky afirma que os períodos de transição entre uma era e outra correspondem a dez por cento da duração da era. 
 
2) Em outro contexto, H.P.B. escreveu que o início da era de Aquário ocorre no ano de 1900.   A duração da era de Peixes e da era de Aquário é de 2.155 anos, segundo a filosofia esotérica. Calculando os dez por cento, podemos deduzir que há um período de transição de 215 anos e meio entre as duas eras, que deve ser dividido em duas metades, uma anterior e a outra posterior ao ano de 1900.  
 
3) A metade exata de 215 anos e meio fica entre 107 e 108 anos, quase chegando a 108.  O número 107 corresponde a um dos ciclos ocultos mencionados nas “Cartas dos Mahatmas”.  O número 108, por sua vez, é sagrado na Índia.   Há 108 contas no rosário hindu e budista. Há 108 Upanixades.  Atribui-se ao número 108 um significado astronômico ligado à lua.  Os budistas veneram 108 Arhats ou sábios.  O número 108 tem importância especial para a Cabala e a tradição hermética ocidental. [2]
 
4) Retrocedendo 108 anos a partir do ano de 1900, encontramos o ano de 1792. Naquele momento a revolução francesa estava em sua plenitude, e a revolução norte-americana de 1776 havia-se consolidado havia pouco.  A transição para a era de Aquário começa com os ideais libertários e fraternos daquelas duas revoluções, e também, sem dúvida, com o humanismo iluminado do filósofo Immanuel Kant, no mundo germânico.  No Brasil, cabe lembrar, o herói e visionário aquariano da independência nacional, alferes Tiradentes, é morto em 1792. 
 
5) Por outro lado, se somarmos 108 ao ano de 1900, teremos o ano de 2008, um ano em que o despertar da consciência planetária já estava ocorrendo em grande escala. Portanto, do ponto de vista esotérico, a transição foi completamente terminada e estamos em plena era de Aquário. Faltam agora alguns acertos cármicos no plano visível, que podem ser mais ou menos difíceis.[3]
 
6) É certo que não há um “momento único de transição total”. Nem existirá necessariamente uma grande catástrofe súbita. Catástrofes globais não estão descartadas no período que vai até 2025 e também depois da primeira quarta parte do século. Mas a marcação de datas para um suposto “momento único” não desperta nem esclarece pessoa alguma. Apenas cria uma curiosidade ansiosa sobre fatos espetaculares, mas imaginários, e reduz as pessoas à condição de  espectadores passivos.  
 
7) Na verdade, é através da confiança no futuro de longo prazo, e do calmo bom senso, que despertamos para a ação correta no presente.   O momento histórico que vai até 2025 estimula o despertar de cidadãos planetários ativos, capazes de vivenciar um sentimento lúcido de co-responsabilidade pela transição mundial.  A situação atual requer cidadãos dotados de uma visão de longo prazo e construtiva. A nova consciência planetária deve ser realista e capaz de atuar no mundo, mas deve estar ligada à prática do estudo e da contemplação das grandes verdades universais. Esta consciência não pode ser separada do exercício diário do bom senso.   

por:  Carlos Cardoso Aveline
         www.FilosofiaEsoterica.com
O mundo não vai acabar em dezembro de 2012. Não há verdade nas previsões atribuídas a um Calendário Maya, segundo as quais uma grande catástrofe terminará o mundo tal como o conhecemos, às vésperas do Natal daquele ano. Mas a “profecia” chama de certo modo atenção para o tema de fundo, que é a inegável necessidade de uma forte mudança de rumo no atual processo civilizatório.

Embora a data não deva ser levada a sério, o ano de 2012 pode ser visto como um indicativo simbólico da verdadeira transição, que é gradual e complexa, demora séculos, e merece ser investigada como tal.

Desde os primeiros tempos do cristianismo, marcar data e hora para o apocalipse tem sido uma atividade constante, tradicional, e em alguns casos economicamente rentável. Marcar hora para o final do mundo vem sendo uma ilusão auto-renovável, e também um modo prático de chamar atenção do público, pelo menos até a chegada da “data fatídica”.

É oportuno esclarecer, desde já, que, embora seja verdade que o calendário Maya antigo terminava em uma data equivalente ao ano 2012 da era cristã, este fato não constituía uma profecia, e que não havia profecias sobre 2012 entre os mayas antigos.

Tampouco seria correto exagerarmos a sabedoria da civilização maya, da América Central. A visão do ano de 2012 como momento de alguma súbita transformação mundial resulta das especulações pessoais do pensador José Arguelles, feitas nas últimas décadas do século 20 e possivelmente baseadas em alguns dados astrológicos. Basta investigar as origens do suposto “calendário maya” apontando para 2012, para ver que a única fonte destas supostas informações é Arguelles. Também é fácil perceber que as profecias são de um conteúdo simples e ingênuo.[1] Depois de fazer uma idealização fantasiosa da cultura maya, Arguelles atribuiu a ela as suas próprias profecias. Seguidores de Arguelles, seguramente com boas intenções, continuam aprimorando o trabalho de produzir e lançar profecias de curto prazo, imaginativas, mas sem conteúdo durável. Elas servem no máximo como um alerta geral no sentido de que “algo de importante está acontecendo com nossa civilização”.

É verdade que vivemos uma transição mundial complexa e importante. Ela tem fortes dimensões culturais, políticas, militares, econômicas, ecológicas e espirituais. É possível que ocorram grandes transformações, inclusive climáticas e geológicas, nos próximos anos e décadas. Podemos dizer que tais transformações já começaram. No entanto, a marcação de uma data única para acontecimentos extraordinários simplifica o processo indevidamente e tende a colocar os cidadãos na posição de espectadores diante do “espetáculo do fim do mundo”, o que é inteiramente equivocado.

Não há nem pode haver espectadores na atual transição planetária, que é na verdade um despertar em escala global. Os pensamentos e as ações de cada ser humano fazem parte da grande força resultante que determina a qualidade e o modo exato da mudança. Deixando de lado a busca do espetáculo externo, devemos assumir nossas responsabilidades pessoais pela transformação e cultivar a arte de agir corretamente, tanto no plano individual como no plano coletivo.

A marcação de uma data precisa e única para o “fim do mundo” ou para qualquer transição mundial súbita resulta da ansiedade pessoal de pessoas desinformadas. A observação isenta da evolução humana confirma a tese da filosofia esotérica: as transições de era ocorrem gradualmente e ao longo de séculos. O tema dos ciclos de evolução merece uma investigação calma e atenta. Para isso, a filosofia teosófica original possui uma vasta literatura de grande valor, algo que todo leitor pode e deve verificar por si mesmo.

Segundo a teosofia, os limites numerológicos entre as eras, assim como o início e o final dos períodos de transição, são dados matemáticos abstratos. Em torno destes limites, desdobra-se uma transição cármica que possui um ritmo próprio. As eras e ciclos são como a escada e o corrimão que sinalizam o caminho e dão o rumo para que a evolução faça a subida até novos patamares de consciência. Escada e corrimão – o plano divino da evolução – dão as condições e o apoio necessários. Mas não predeterminam exatamente de que modo o peregrino, a humanidade, avançará pelos degraus. Vejamos mais algumas poucas informações a respeito, em sete pontos numerados.

1) Em sua obra “A Doutrina Secreta”, H. P. Blavatsky afirma que os períodos de transição entre uma era e outra correspondem a dez por cento da duração da era.

2) Em outro contexto, H.P.B. escreveu que o início da era de Aquário ocorre no ano de 1900. A duração da era de Peixes e da era de Aquário é de 2.155 anos, segundo a filosofia esotérica. Calculando os dez por cento, podemos deduzir que há um período de transição de 215 anos e meio entre as duas eras, que deve ser dividido em duas metades, uma anterior e a outra posterior ao ano de 1900.

3) A metade exata de 215 anos e meio fica entre 107 e 108 anos, quase chegando a 108. O número 107 corresponde a um dos ciclos ocultos mencionados nas “Cartas dos Mahatmas”. O número 108, por sua vez, é sagrado na Índia. Há 108 contas no rosário hindu e budista. Há 108 Upanixades. Atribui-se ao número 108 um significado astronômico ligado à lua. Os budistas veneram 108 Arhats ou sábios. O número 108 tem importância especial para a Cabala e a tradição hermética ocidental. [2]

4) Retrocedendo 108 anos a partir do ano de 1900, encontramos o ano de 1792. Naquele momento a revolução francesa estava em sua plenitude, e a revolução norte-americana de 1776 havia-se consolidado havia pouco. A transição para a era de Aquário começa com os ideais libertários e fraternos daquelas duas revoluções, e também, sem dúvida, com o humanismo iluminado do filósofo Immanuel Kant, no mundo germânico. No Brasil, cabe lembrar, o herói e visionário aquariano da independência nacional, alferes Tiradentes, é morto em 1792.

5) Por outro lado, se somarmos 108 ao ano de 1900, teremos o ano de 2008, um ano em que o despertar da consciência planetária já estava ocorrendo em grande escala. Portanto, do ponto de vista esotérico, a transição foi completamente terminada e estamos em plena era de Aquário. Faltam agora alguns acertos cármicos no plano visível, que podem ser mais ou menos difíceis.[3]

6) É certo que não há um “momento único de transição total”. Nem existirá necessariamente uma grande catástrofe súbita. Catástrofes globais não estão descartadas no período que vai até 2025 e também depois da primeira quarta parte do século. Mas a marcação de datas para um suposto “momento único” não desperta nem esclarece pessoa alguma. Apenas cria uma curiosidade ansiosa sobre fatos espetaculares, mas imaginários, e reduz as pessoas à condição de espectadores passivos.

7) Na verdade, é através da confiança no futuro de longo prazo, e do calmo bom senso, que despertamos para a ação correta no presente. O momento histórico que vai até 2025 estimula o despertar de cidadãos planetários ativos, capazes de vivenciar um sentimento lúcido de co-responsabilidade pela transição mundial. A situação atual requer cidadãos dotados de uma visão de longo prazo e construtiva. A nova consciência planetária deve ser realista e capaz de atuar no mundo, mas deve estar ligada à prática do estudo e da contemplação das grandes verdades universais. Esta consciência não pode ser separada do exercício diário do bom senso.

por: Carlos Cardoso Aveline
www.FilosofiaEsoterica.com

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Alinhamento Galáctico

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Alinhamento Galáctico

O alinhamento galáctico em questão é o alinhamento do Sol no Solstício de Inverno de 2012 com o centro da Via Láctea, no Equador galáctico (linha análoga ao Equador terrestre, que divide a nossa galáxia em duas partes). Um alinhamento com estas características apenas acontece uma vez a cada 26 000 anos e coincide com o fim do calendário de Conta Longa dos maias.

A Via Láctea é a galáxia onde está localizado o nosso Sistema Solar. É uma estrutura em espiral constituída por cerca de duzentos biliões de estrelas e divide-se em seis partes: núcleo, bolbo central, disco, braços espirais, componente esférico e halo.
O núcleo tem a forma de uma esfera achatada e é uma fonte de intensa radiação eletromagnética, provavelmente devido à existência de um buraco negro no seu centro. O disco é a parte mais visível da galáxia e é nesta estrutura que repousam os braços da Via Láctea. As estrelas do disco têm um movimento de translação em volta do núcleo, todas as estrelas que observamos no céu noturno estão localizadas no disco galáctico.

Até 2008 acreditava-se que a Via Láctea possuía 4 braços mas afinal parece que possui apenas dois braços estelares principais: o braço Perseus e o braço Centaurus. Os demais braços foram reclassificados como braços menores ou ramificações. Esses dois braços principais contêm uma enorme concentração de estrelas jovens e brilhantes. Desta forma, a Via Láctea é classificada como sendo uma galáxia espiral e os seus braços estão em movimento rotatório em torno do núcleo, à semelhança de um grande cata-vento. É no braço menor de Órion que está localizado o nosso sistema solar. O Sol – e com ele o sistema solar - efectua uma rotação completa em torno do núcleo a cada 200 milhões de anos, à velocidade de 225 Km/s, estando localizado a cerca de 27 mil anos-luz do centro galáctico.

A Via Láctea descreve como um todo um movimento de rotação (apesar de os seus componentes não se deslocarem à mesma velocidade) e está inserida no chamado Grupo Local de galáxias, que é constituído por cerca de trinta galáxias; as principais são a Via Láctea e a Andrómeda (estas duas galáxias espirais gigantes orbitam um centro de massa comum).

Em termos de mitologia maia, a Via Láctea representa a Grande Mãe Cósmica, a partir da qual toda a vida nasceu e o seu centro representa o útero cósmico. No interior do centro galáctico existe uma nebulosa região escura de pó e nuvens, semelhante a um corredor escuro, conhecido atualmente por Dark Rift e conhecido pelos maias por Xibalba Be ou Caminho Escuro.

Relativamente ao alinhamento há quem defenda que, mais precisamente, o Sol no Solstício de Inverno de 2012 atingirá um determinado ponto no fundo do Dark Rift e parecerá nascer do mesmo, do “Canal de Nascimento Galáctico”. É como se o Sol nascesse de novo do útero cósmico. Para alguns, a constelação de Cygnus é importante neste alinhamento: esta encontra-se localizada no topo do Dark Rift, podendo significar o local do nascimento cósmico.

Este alinhamento pode representar então o Ponto Zero no relógio cósmico, marcando o início de uma nova era evolucionária. Diz-nos que um novo Sol nasce, que um novo ano madruga, que um novo ciclo galáctico começa, que há uma transformação da Terra.
Assim, este alinhamento galáctico pode ser antes descrito como um alinhamento do Sol com o Dark Rift e 2012 indica o ano em que estes estarão alinhados, em conjunto com o fim do ciclo atual de Precessão.

Até porque como o centro galáctico é grande, o Sol também é grande e os movimentos são lentos, um alinhamento entre o Sol e o centro da Via Láctea decorre durante muitos anos e o alinhamento entre o Sol e o Equador galáctico ocorre durante 36 anos. John Major Jenkins promoveu a ideia deste alinhamento cósmico, considerando que este é determinado pela Precessão dos Equinócios. Este movimento altera a posição dos Equinócios e Solstícios em um grau a cada 72,2 anos; a posição destes move-se 360 graus em 26 000 anos, o que significa que se movem 0,01 graus por ano. Por isso este alinhamento ocorre aproximadamente durante 36 anos, entre 1980 e 2016 - Zona de Alinhamento Galáctico.

Além do mais, de acordo com cálculos astronómicos recentes, o meridiano do Solstício coincidiu mais precisamente com o Equador galáctico em 21 de Dezembro de 1997… Deste modo, a ideia do alinhamento do Sol com o Dark Rift parece fazer mais sentido.

Para os defensores da evolução humana cíclica, mais especificamente da evolução da consciência da humanidade, este tempo na nossa galáxia é em torno de 26 000 anos, chegando a afirmar que o sistema solar se movimenta ao redor da Via Láctea em 26 000 anos… Para estes, estamos a chegar ao fim de um ciclo de 26 000 anos e iremos iniciar um novo a partir de 2013. Um dos seus principais argumentos é o de que, segundo os maias, no fim de um ciclo de 26 000 anos a Terra se aproxima do centro da galáxia e este processo cria uma transformação na Terra e na mente das pessoas, pois o Sol e a Terra são bombardeados por raios cósmicos provenientes deste centro galáctico. Defendem que isto está a acontecer atualmente, que estamos num período de transição para uma nova era e que esta transição é um acontecimento cósmico que envolverá todo o nosso sistema solar e Via Láctea.

Em várias culturas ancestrais, o Solstício de Inverno era comemorado: o menor dia do ano, a partir do qual a duração dos dias começa a crescer, simbolizava o início da vitória da luz sobre a escuridão. O Solstício de Inverno de 2012 parece ser uma data com significado especial na cosmologia maia, talvez relacionada com a Precessão dos Equinócios em relação a outros corpos celestes. Esta data pode ser um indicador de uma fase no período de transição entre eras – o processo de nascimento da nova era e o início do novo ciclo de precessão.

http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=ItK06t_muqo

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A GLÂNDULA PINEAL - SENSIBILIDADE DO SER HUMANO



As semelhanças não são apenas estranhas - são exatas. No entanto, isto é visto apenas como uma coincidência, porque no pensamento moderno supõe-se que os egípcios não teriam esse tipo de conhecimento. É óbvio que estamos errados! O Olho de
Hórus também foi dividido em seis componentes básicos, cada um representando um sentido diferente: Olfato, tato, paladar, audição, visão e pensamento. O Tálamo é a parte do cérebro humano que traduz todos os sinais dos nossos sentidos.

Em um passado distante, nossa Glândula Pineal constumava ser o nosso terceiro olho e, mais do que um olho: um receptor cósmico e transmissor de informações multidimensional. A Glândula Pineal atualmente é uma pequena glândula no centro de nosso cérebro, conectada com todos os nossos sentidos e com o resto do nosso corpo. Através dos outros sentidos ela se comunica com o mundo exterior em impulsos elétricos.

Com seu espectro de hormônios ela regula nosso estado de consciência, e.g. acordar, dormir, sonhar, vários estágios de meditação incluindo os estados em que podemos ter experiências místicas. A mente e os sentidos são o caminho para energias ocultas que trabalham através dos vários centros psico-físicas ou chakras, entre os quais o mais alto está a Glândula Pineal. Estes centros estão sempre se desenvolvendo conforme vamos evoluindo espiritualmente.

Assim, enquanto o terceiro olho ou Glândula Pineal possui certas atividades fisiológicas em conjunto com a Glândula Pituitária - juntas elas regulam os rítmos do metabolismo e crescimento - é também o órgão físico da intuição, inspiração, visão espiritual e pensamentos divinos. A Glândula Pituitária é a receptora dos pensamentos e a Glândula Pineal, transmissora de pensamentos.

A Glândula Pineal é a verdadeira chave para a consciência mais alta e divina no homem - ela é onisciente, sua conexão com o mundo espiritual.

Há pequenos fragmentos de cristais (sim, no seu cérebro!) dentro de cada Glândula Pineal e cristais são receptores e canalizadores naturais de energia. Quanto mais luz você armazenar em seu corpo, maior será a sua vibração. Quando maior sua vibração, mais fácil você acaba elevando a energia do seu ambiente e das pessoas ao seu redor.

É hora de despertarmos nossa Glândula Pineal como antigamente: uma antena cósmica

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

QUESTÕES ANATÔMICAS E FILOSÓFICAS DO ESPIRITISMO - PARTE II

PARTE II – QUESTÕES FILOSÓFICAS

1) Diferente dos cristãos católicos e protestantes, que não crêem na reencarnação, mas na ida do espírito deles para o céu ou para o inferno, os cristãos espíritas afirmam que ele não só reencarna para se aperfeiçoar mas também para pagar faltas cometidas em vidas anteriores. Por seu turno, os hindús reencarnacionistas crêem em tudo isso e ainda que, a cada morte e nascimento, galgam um posto acima na escala do complexo sistema de castas em que vivem. Em qualquer dos casos, não deveríamos considerar a vida uma maldição, ao invés do bem mais valioso que possuímos? (Obs.: para muitos reencarnacionistas a vida na Terra é efetivamente um castigo!)
2) Na Índia, de longe o país mais cruel e supersticioso do mundo, vivem no mais abjeto estado de escravidão mais de 300 MILHÕES de infelizes conhecidos como “dalits” ou “intocáveis”, condenados pela maldita lei do carma. Desde crianças aprendem que foram maus em vidas passadas e que por isso não devem se erguer contra as atrocidades perpetradas contra eles por membros de “castas superiores” (surras, estupros, chicoteamentos, queimaduras, apedrejamentos, e humilhações de toda a ordem). Revoltar-se contra tais abusos implica em reencarnar na mesma miserável condição de vida outra vez, passar novamente pelos mesmos tormentos. A morte para os dalits não seria, então, uma bendição? (Obs.: eu particularmente não tenho dúvida que sim!)
3) Estando nós aqui na Terra somente “de passagem”, como afirmam os espíritas em particular (e os religiosos de uma maneira geral), e sendo essa vida uma tribulação necessária ao nosso aperfeiçoamento, não deveríamos receber a morte – mesmo prematura e evitável – com alegria? Não deveríamos festejar com danças e fogos de artifício a partida para outra vida de milhares de crianças que morrem de fome em todos os cantos do mundo diariamente, sobretudo no continente africano? (Obs.: certas religiões orientais celebram a morte de um ente querido soltando foguetes!)
4) Ditadores sanguinários, que promovem guerras de extermínio e genocídios, não deveriam ser venerados como heróis, “agentes reencarnatórios divinos”, uma vez que ajudam muitos indivíduos a partirem para uma vida melhor mais cedo?
5) E as mães, os órfãos e as viúvas desses infelizes que tombam sem vida nos campos de batalha? Não deveriam trocar o lenço com o qual enxugam suas lágrimas por uma taça de champagne?
6) Não deveríamos bendizer as balas assassinas que matam e mutilam milhões de pessoas em conflitos armados todos os dias, bem como a indústria de armamentos que as produzem?
7) E a paz, que além de retardar o processo reencarnatório de muita gente, propicia o nascimento de mais espíritos defeituosos, não deveria ser considerada uma maldição? Do mesmo modo, não deveriam ser considerados inimigos do processo reencarnatório aqueles que salvam vidas, aqueles que detêm a mão do destruidor?
8 ) Auxiliar os famintos e as vítimas da guerra na África, na Ásia, e em outras partes do mundo não seria o mesmo que burlar os desígnios do deus dos reencarnacionistas? Boicotar planos traçados desde toda a eternidade por ele? Tentar mudar sua maneira de conduzir a humanidade? (Obs.: Na Índia é precisamente isso o que pensam os membros das castas superiores daquele que estende a mão para auxiliar um pária dalit. No passado recente, tal infração era punida com a morte certa!)
9) Não deveriam ser consideradas inimigas do deus dos reencarnacionistas a Medicina e a Ciência, que com suas maravilhas e inovações tecnológicas vêm prolongando sobremaneira a vida do ser humano NESSA EXISTÊNCIA, procrastinando sua reencarnação,   e tornando a Natureza menos hostil (Obs.: no passado até máquinas de costura chegaram a ser consideradas engendros do demônio por algumas religiões).
10) Usar tecnologia para conter pestilências, enchentes, tufões, terremotos e outras calamidades que se abatem sobre a humanidade todos os dias, atingindo sobretudo os pobres, não seria contrariar os propósitos do deus dos reencarnacionistas? Mitigar a ação punitiva dos castigos que ele manda? Interferir no processo evolutivo de suas criaturas? Usurpar sua função de Supremo Árbitro do Universo?
11) Recorrendo aos médicos e aos remédios para viver mais, não estaria o reencarnacionista obstaculizando o próprio aperfeiçoamento espiritual? Se o mundo vindouro é melhor, é um estágio mais avançado da sua “jornada cósmica”, por que razão luta ele ferozmente, até o último recurso, para continuar permanecendo nesse planeta desprezível? Por que não deixa as doenças agravarem-se quando está enfermo e ignora os conselhos dos médicos, de modo a partir o quanto antes para a vida melhor? (Obs.: afirma-se que a Madre Maria Teresa de Calcutá era contra os medicamentos, alegando que as doenças eram mandadas por Deus para lapidar a alma)
12) E as preces que os espíritas fazem pedindo ao deus deles para mitigar seus infortúnios, não seriam um insulto a ele? Com elas, não estariam eles tentando chamar a sua atenção e manifestando descontentamento com planos traçados desde toda a eternidade?
13) Considerando que estamos nessa Terra “de passagem” para cumprirmos a lei do carma (quer dizer, redimirmo-nos de faltas cometidas em vidas anteriores e aperfeiçoarmo-nos), não deveríamos ver o nascimento de nossos filhos como uma tragédia, e não como algo maravilhoso? E o namoro, o noivado, o casamento, a família e a maternidade? Não deveriam ser igualmente considerados maldições ao invés de condições de felicidade, uma vez que propiciam o nascimento de novos espíritos estropiados, condenados ao sofrimento? (Obs.: Em algumas regiões remotas da Índia e do continente africano, crianças do sexo feminino ainda são sacrificadas ao nascerem por serem consideradas um castigo para a família!)
14) E o ato sexual, imprescindível à perpetuação da espécie, não deveria ser encarado como um mal e evitado de qualquer maneira, já que é o principal responsável pelo nascimento de espíritos imperfeitos?
15) Não deveríamos odiar nossos pais por nos terem colocado nesse mundo para sofrer? Não deveríamos lutar pela promulgação de uma lei que permitisse os filhos puni-los, processá-los – e até matá-los – caso venham a sofrer por terem nascido? (Obs.: nos países civilizados existem leis severas que punem pais irresponsáveis que sujeitam seus filhos a carências e maltratos!)
16) Se a vida é um castigo (que o digam os dalits!), e não uma bênção, que tal empregarmos métodos melífluos de acabar com ela para reencarnarmos mais cedo? (Obs.: suicídio não vale porque fere a lei do carma, mas podemos expormo-nos a certos perigos letais, contrair males incuráveis e lançar mão de vários outros estratagemas eficazes para abreviar nossa estadia nesse mundo cruel, tais como, por exemplo: fumo, álcool, drogas, esportes radicais, sexo sem proteção etc.)
17) Para quê “cavar masmorras aos vícios”, para quê combater erros durante essa vida QUE TEMOS CERTEZA DE QUE ESTAMOS VIVENDO se podemos deixar para fazer isso em vidas futuras (várias reencarnações), em suaves prestações? Sendo o processo evolutivo inevitável, não seria mais razoável entregarmo-nos NESSA VIDA REAL mais aos prazeres, à ociosidade e, por que não, a certos vícios prazeirosos, embora deletérios?
18) Quando exatamente o espírito inicia o seu ciclo reencarnatório? Já nasce estropiado, cheio de defeitos? Sai do berçário cósmico, das mãos de algum deus, já cometendo faltas (pecados, segundo os cristãos) ou começa a praticá-las quando se apossa pela primeira vez do corpo de um infeliz ?
19) Ao criar espíritos estropiados o deus dos espíritas não estaria dando mostras de que é imperfeito também? Pior do que isso, de que é um monstro injusto, sádico e egoísta? (Obs.: eu já ouvi papagaios religiosos afirmarem, inúmeras vezes, que “somos” criados à imagem e semelhança do deus deles !)
20) Que pensar de um deus que se utiliza do ridículo expediente da reencarnação para aperfeiçoar seus filhos quando poderia dar a eles uma vida mais longa, de modo que em uma única existência pudessem contemplar os resultados do seu progresso, do seu trabalho, e assim serem mais felizes? (Obs.: os espíritas afirmam “cientificamente” que nossa vida é muito curta, e que por isso há a necessidade de se viver de novo!)
21) Se o espírito reencarna várias vezes para se aperfeiçoar, por que não nasce gente já formada em Engenharia, Economia ou Medicina?
22) O que vem fazer no mundo um espírito que se apossa do corpo de uma criança morta e arremessada na vala pela mãe ao nascer? Usou a pobre infeliz para aprender a reencarnar direito, aperfeiçoar-se na arte de selecionar corpos antes de invadi-los?
23) E o espírito que se incuba no corpo de um natimorto? Que aprende ele de útil dentro de um útero escuro e malcheiroso no pouco tempo que viveu? Que bagagem vai levar ele para a vida seguinte?
24) Que tipo de processo de aperfeiçoamento passa um espírito que invade o corpo de uma criança que será estraçalhada por uma jamanta aos 4 anos de idade, ou morta por um selvagem estuprador?
25) O que ocorre com o espírito após o término de sua jornada reencarnatória? Atinge ele o supremo estágio da evolução, que é o da perfeição? Converte-se o último homem no qual se instalou em um semi-deus?
26) Se o espírito é ETERNO, em que lugar vai ele repousar quando não mais tiver necessidade de invadir corpos para aperfeiçoar-se, de viver outras vidas? Vai se encostar ao lado de Deus em algum barranco do Universo? Vai descansar por toda a eternidade em algum paraíso celestial? Vai dar aulas de reforço e aperfeiçoamento a outros espíritos “iniciantes” em alguma universidade cósmica?
27) Se o espírito NÃO É ETERNO, ou seja, o deus dos espíritas dá cabo dele após a conclusão do processo reencarnatório, por que razão o número de seres humanos na Terra cresce ao invés de diminuir, visto que à medida em que fossem se aperfeiçoando, através de sucessivas mortes e nascimentos, deveriam deixar de existir? Por que a humanidade ainda não foi extinta? Estaria o deus dos espíritas criando continuamente novos espíritos, adrede estropiados, para observar o seu progresso e assim preencher o seu tempo ocioso?

Algumas observações antes de terminar
Ainda aos que forem se aventurar a  responder as perguntas acima,  informo que sou colaborador da Fundação Educacional James Randi, sediada nos Estados Unidos, uma organização criada para desmascarar embusteiros e exploradores da credulidade humana.  O milionário James Randi, terror dos médiuns e dos espíritas, e um dos  mais famosos e conceituados magos do mundo, está oferecendo um prêmio no valor de UM MILHÃO DE DOLÁRES a quem for capaz de provar a existência de fenômenos sobrenaturais, de qualquer espécie.  A proposta encontra-se registrada em cartório e o dinheiro está depositado em uma conta no Banco Goldman Sachs, que pode ser consultado em caso de dúvida.
James faz objetos deslocarem-se com a "força do pensamento", mesas e cadeiras erguerem-se sozinhas, automóveis andarem sem piloto, realiza "operações espirituais", faz fantasmas surgirem do nada, e um sem número de outros truques espetaculares. Eis alguns vídeos mostrando ele operando embustes que fizeram muitos bandidos ricos na República da Futebolésia:

Cirurgia espiritual
http://www.youtube.com/watch?v=n5zPG8ho-eg
Entortando uma colher com a força da mente
http://www.youtube.com/watch?v=lT_cz_QNIn4
Movendo objeto com o poder da mente
http://www.youtube.com/watch?v=Ihy_VgvhvCM
James Randi fala desafia os médiuns e oferece um milhão de dólares
http://www.youtube.com/watch?v=UpSDR5OtXnA

By RICARDO VIDAL

QUESTÕES ANATÔMICAS E FILOSÓFICAS DO ESPIRITISMO

PARTE I – QUESTÕES ANATÔMICAS

1) Do ponto de vista anatômico, físiológico, em que parte exatamente do corpo humano ficam alojados o espírito e os seus congêneres (alma, perispírito etc.)? No coração? No cérebro? Nas pernas? No sangue? No corpo inteiro?
2) Seria o espírito DIVISÍVEL ou INDIVISÍVEL? Trata-se ele de um conjunto de elementos separáveis ou de uma entidade una e indestrutível?
3) No caso de o espírito ser DIVISÍVEL e estar presente em cada célula do corpo, como afirmam alguns espíritas, é coerente raciocinarmos que, em caso de perda de algum membro ou órgão (um braço ou um rim, por exemplo), o ser humano perde também parte do seu espírito? (Já vi muitos espíritas admitirem tal possibilidade).
4) Perde parte de seu espírito também o ser humano que resolve doar espontaneamente um rim? E o receptor, recebe parte do espírito do doador e passa a ter elementos de dois espíritos distintos circulando pelo corpo? Contrai ele elementos da personalidade do doador? (Obs.: Imagino o que pode ocorrer se um colono judeu da Cisjordânia receber por transplante um órgão retirado de um militante palestino do Hamas morto em combate !)
5) Quando alguém perde sangue, perde também espírito, considerando a presença deste em todas as células do corpo? Transfusões de sangue implicam em transfusões de espírito, como afirmam alguns líderes religiosos? Perde a mulher parte do espírito quando entra no período menstrual?
6) Está provado que milhões de células do corpo morrem diariamente para dar lugar a outras novas, em um constante processo de renovação. Ocorre o mesmo com o espírito? Renova-se ele constantemente com as células, a todo o momento? Em caso negativo, teria ele então alguma função peristáltica que o faz retirar-se das células prestes a entrarem em deterioração e ocupar novas, conforme vão nascendo?
7) O corpo cresce na passagem da infância para a juventude e encolhe na velhice, período da vida em que o ser humano perde também o vigor e a lucidez. A produção de novas células é insuficiente para repor as que morrem. Ocorre a mesma coisa com o espírito?
8 ) Complementando a questão anterior, há muitos casos em que a velhice faz o ser humano retroceder no tempo, desaprender parte ou tudo o que aprendeu, demenciar, ou voltar a ser criança! Considerando que a dissociação entre o corpo e o espírito só ocorre após a morte do indivíduo, como fica o espírito nesse contexto? Se ele se apossou de um corpo para evoluir, para adquirir experiência, ficar melhor do que era em vidas passadas, que meios ele utiliza para manter a sua integridade no momento (break-even point) em que aquele começa a descer a ladeira da decrepitude? Recuará no processo evolutivo para retomar força e vigor em vidas futuras? Haverá alguma espécie de “retrocesso reencarnatório” temporário?
9) Há inúmeros casos de ex-combatentes que perdem as duas pernas e os dois braços na guerra. Proporcionalmente, esses quatro membros correspondem a mais da metade do corpo humano, em peso e em massa corpórea. Considerando, agora, a DIVISIBILIDADE DO ESPÍRITO, é lícito supor que um mutilado nessa condição perde mais da metade dele?
10) Se uma pessoa perde mais da metade de seus membros e órgãos ao longo da vida, em MUTILAÇÕES NÃO SIMULTÂNEAS, fragmentos de espírito, liberados em cada perda, rumam para alguma sala de espera cósmica especial, onde ficam aguardando o hospedeiro morrer para poderem se recompor com o resto que virá depois?
11) Agora, considerando o espírito como uma entidade INDIVISÍVEL, una e indestrutível, seria razoável supor que a parte que ocupava os membros perdidos do nosso personagem mutilado se recolheu para acomodar-se no restante do corpo que sobrou? Sua casa ficou menor?
12) Gêmeos siameses possuem dois espíritos ou um apenas? Em caso de separação de seus corpos por meio de intervenção cirúrgica, e na probabilidade de haver um só espírito circulando em ambos – e este for INDIVISÍVEL– qual dos dois fica com ele? Como seria a vida daquele que ficou sem espírito? Receberia um novo (0Km) ou viveria “desalmado” até morrer? Por outro lado, se o espírito for DIVISÍVEL, seria ele repartido pela mão divina em duas metades iguais? Seus hospedeiros, já terrivelmente castigados ao nascerem, viveriam o resto de seus dias “amputados espiritualmente”?
13) Admitindo a possibilidade de haver dois espíritos circulando nos corpos dos irmãos siameses, onde começa o domínio de um e acaba o do outro, considerando que os dois possuem vários órgãos internos em comum? (Haja imaginação para responder tais questões!)
14) A maioria dos espíritas crê que o espírito deles é INDIVISÍVEL e aloja-se no cérebro do indivíduo ao nascer. Eu tive a infelicidade de ouvir, certa vez, um espírita, médico, afirmar que a glândula hipófise era a morada da alma! Considerando isso como certo, na hipótese de um dia a Ciência ser bem sucedida no transplante desse órgão –o que é apenas uma questâo de tempo–, receberá o receptor o espírito do doador em sua inteireza? Por exemplo, se um indivíduo com o cérebro corroído por um tumor maligno recebe o cérebro sadio de um doador morto em acidente, recebe de inhapa também o espírito dele? E o espírito original, que morava no órgão doente, morre com ele? Vai procurar outro cérebro onde instalar-se? Partirá para novas reencarnações? Ou tentará expulsar a tapas, socos, tiros, chutes e pontapés o invasor insolente que ameaça apossar-se do corpo que “usou para se aperfeiçoar” desde o dia em que foi gerado?
15) Ainda no que diz respeito ao transplante de cérebro, terá o receptor do órgão os mesmos sentimentos, os mesmos temores, as mesmas alegrias, os mesmos vícios, as mesmas lembranças, o mesmo caráter, o mesmo talento; enfim, a mesma personalidade do seu doador?
16) Por falar em tumores, que vida inteligente está por trás deles, que têm a capacidade de humilhar e derrotar o mais competente dos médicos, de fazer bilhões de dólares virarem pó?
17) Se o sofrimento e a dor fazem parte do processo evolutivo do ser humano, não estariam os médicos espíritas burlando desígnios divinos ao limparem a chaga de um enfermo, ao extraírem o tumor de um doente, ao restituir o dom da visão a um cego, ao devolver a fala a um mudo?
Bem, não vou entrar na questão da clonagem humana – que também um dia será realizada com sucesso (espero estar vivo para ver!) –, pois o assunto é vasto e demasiadamente cansativo para ser tratado aqui. Apenas duas questões gostaria de formular antes de fecharmos essa bateria de perguntas e saltarmos para o campo filosófico do espiritismo, outro pântano cheio de incongruências, de questões irrespondíveis e concepções absurdas:
18) Considerando as inúmeras experiências feitas com gêmeos, desde a infância da Medicina, que revelam a altíssima compatibilidade não só de órgãos, células, mas também de personalidades, se clonarmos não um, mas três seres humanos a partir de uma mesma matriz genética, teremos três pessoas compatíveis, para não dizer idênticas, de corpo e alma?
19) De onde virão os espíritos que se alojarão nos nenês-clones? Aliás, terão espíritos essas criaturas monstruosas fabricadas pelo deus-homem? Se tiverem, serão iguais ou distintos? Será que o deus dos espíritas dará um espírito novinho em folha a cada uma destas crianças artificiais?

By RICARDO VIDAL

Saudações.


Podemos pensar a inveja como o sentimento de alguém com baixa auto-estima que, ao comparar-se com alguém, perde-se em sensações negativas de pequenez, de menos-valia, sentindo-se diminuídas.
Estas pessoas não compreendem que cada um tem seu jeito de ser, seu ritmo de viver, seu próprio brilho. Que não estamos nesta vida para sermos melhores ou piores do que ninguém, mas sim, para realizarmos o potencial que existe em cada um de nós. Sermos sempre melhores comparados a nós mesmos.
Claro que alguém irá dizer... mas como sabermos se somos melhores sem um parâmetro de comparação? Não necessitamos de um padrão de comportamento com todas as características que definiriam o que é ser bem sucedido para aí sim, podermos alcançá-lo?
No caso eu até concordaria, mas teria a certeza de que esta comparação com o outro para ser válida, teria de nos levar a um aprendizado. Comparar-se com o outro de forma sadia, é aprender com o outro e isto se chama Admiração.
Por isto podemos dizer que no fundo de todo sentimento de inveja, existe o sentimento de admiração, pois a inveja nada mais é do que a admiração pelo outro aliada a decepção com nós mesmos. Por conta da baixo auto-estima do invejoso, este busca diminuir o seu objeto de admiração, pois na incapacidade de aprender com ele, ser como ele, ele simplesmente opta por destruí-lo, ficando assim, ambos no mesmo plano pequeno, miúdo, rasteiro.
Feliz daquele que se alegra com a alegria do outro, pois não se sente frustrado como o invejoso, que tenta roubar a alegria alheia.
Não se resolve a tristeza consigo mesmo torcendo pela tristeza do outro. Não se dissipa as próprias limitações com as limitações do outro.
Daí acreditar que devemos ser padrões de nós mesmos para podermos encontrar a alegria de sermos o que somos e saber que poderemos ser muito mais.
É como a fábula do Mestre já em idade avançada que no leito de morte, ouviu de um de seus discípulos:

- Mestre, tens medo da morte? E o Mestre respondeu: Sim, tenho medo do meu encontro com Deus. O discípulo sem entender disse: Mas Mestre, você foi um exemplo de vida. Foste sábio como Moisés, justo como Salomão. O Mestre interrompe o discípulo dizendo: Quando eu estiver frente a frente com Deus, ele não me perguntará se fui como Moisés ou como Salomão, mas sim, se eu fui eu mesmo.

Só para registro e reflexão.
Fecha o pano.

Paz e Luz



By Fernando Martins. . .

terça-feira, 2 de outubro de 2012

QUANTAS PUTAS MORAM NA TUA CASA?



Padre Satanásio

Stephen Hawking, meio-homem que só domina os movimentos da cabeça (a de cima, e muito mal), dono de polpuda fortuna e invejável inteligência, é a maior prova de que beleza não se põe na mesa. As mulheres que ele tomou como esposas, que o "amaram" e ainda o "amam" loucamente, corroboram este axioma!
Muitos homens e mulheres creem que a afinidade entre duas pessoas não se resume em cifras, mas na "química que rola" entre o casal. A realidade que se apresenta diante dos nossos olhos, porém, é outra e uma só: a única "química" que pode fazer uma prostituta feliz ao lado um aleijado como Stephen Hawking ou de um drogado inchado como Diego Maradona, é um saco cheio de dinheiro, e nada mais. Quem quiser ser enganado, que compre a história destes dois e a de outros deformados que viraram "lindões" de uma dia para outro, como é o caso dos craques dos times de futebol brasileiros. Se não fossem podres de rico, as putas com as quais se “casam” não os escolheriam nem para usarem como escarradeiras, de tão feios e asquerosos que são.
Putas de um só homem existem aos milhões e estão presentes em todos os lares, inclusive nos nossos, ou pelo menos próximas de nós. Estas meretrizes que posam de mães respeitáveis e que aparecem na mídia ao lado de homens bem sucedidos na vida, aparentando serem governantas de um lar estável e fiéis aos seus maridos, são mil vezes piores do que aquelas pobres desgraçadas que vendem o corpo nas calçadas para poderem alimentar seus filhos.
A maioria dos lares latino-americanos são escolas de prostituição infantil, verdadeiros ninhos de putas e de filhos da puta. É no lar – e com os próprios pais – que uma mulher aprende, desde mocinha, a ser puta. São os pais os primeiros a aconselharem as filhas a explorarem a beleza de seus corpos e a procurarem apenas homens endinheirados para contrair matrimônio. Se não for rico, ou pelo menos não estiver em condições de sustentar um lar “sozinho”, sem o auxílio financeiro de uma vagabunda, não serve para casar com ela o pretendente, mesmo que seja um homem honesto e trabalhador. Se a filha for feia, ah!, aí sim, serve qualquer pé-rapado, desde que leve o entulho embora e fique com ele para sempre.
Ninguém gosta de ser chamado de filho da puta, mas quantos são os que existem em nosso meio, que têm plena consciência de que suas mães e irmãs casaram com seus pais e cunhados por dinheiro e não por amor?
Reserve um tempo para contar quantas putas dissimuladas gravitam no teu meio, inclusive aquelas que vivem dentro da tua casa! Deixe fora do cômputo aquelas donas do lar que criaram seus filhos com amor e carinho, que foram educadas para serem mães de verdade, que os acompanharam desde o berço até a idade em que aprenderam a caminhar sozinhos, e que até morrer insistem em continuar cuidando deles como se fossem crianças.
Uma maneira infalível de saber se uma mulher é “puta de um homem só” é identificar o dono do dinheiro que ela gasta. Se ela estiver gastando o dinheiro que ela própria ganhou, com o esforço do seu trabalho, ela não é puta e sim uma valorosa e honrada mulher, que tem vergonha na cara e se recusa viver às custas do marido. Outra maneira de se identificar uma “puta de um homem só” é observar se ela permanece ao lado do marido quando ele fica desempregado ou inválido. É nestas horas difíceis que se conhece o caráter de uma mulher. Se ela continuar junto dele, procurando auxiliar na superação das enormes dificuldades que surgem quando o dinheiro escasseia, ela é uma grande mulher, a melhor das esposas.
E a mulher bonita que tem um salarinho de merda, é puta também? Sim, sem dúvida, não passa de uma piranha filha da puta, que arruma um empreguinho de merda para fugir das responsabilidades do lar, que são muitas. Além disso exige que o otário do marido pague uma ou mais empregadas para cuidar dos filhos. Na empresa, este tipo de puta brinca de trabalhar sentada no colo do patrão, porque se for bonita e gostosa, sabe que jamais será dispensada, pois se isto ocorrer a outra puta que ele sustenta no lar ficará sabendo de tudo.
Porra Padre Satanásio!!! As minhas irmãs e a minha mãe não são putas não!!! Nem fodendo!!!
Não citei nomes e não especifiquei ninguém em particular; só forneci a fórmula de se identificar uma puta. Você, meu amado discípulo, é quem vai dizer quem é e quem não é puta dentro da tua casa! Se a tua mãe, tuas irmãs, tuas filhas, tua "esposa", e as demais mulheres que vivem sob o teu teto se encaixam na descrição feita, lamento informar que todas elas são putas!
By
Dom Eugênio Domênico Satanásio
(mil vezes ser maldito do que ser filho da puta)

domingo, 24 de junho de 2012

Hórus VS Jesus: De que lado você está?


O conto de Hórus foi escrito em cerca de 3000 a.C.
O conto de Jesus foi escrito exatamente na era Cristã (entre 1 a.C. e 1 d.C.)

SEMELHANÇAS
Hórus nasceu da Virgem Ísis (Meri na terra). Jesus nasceu de Maria.
Hórus foi batizado por Anup. Jesus foi batizado por João Batista
Hórus foi considerado uma criança-prodígio aos 12 anos. Jesus...
Hórus tece 12 discípulos e viajou com eles praticando milagres Jesus...
Hórus disse que é o príncipe da eternidade. Jesus disse que é a luz do mundo.
Hórus disse que é o Caminho, a Verdade e a Vida. Jesus...
Hórus andou sobre as águas. Jesus...
Hórus ressucitou um home chamado El-Azar-Us. Jesus ressucitou Lázaro.
Hórus traído por Tifão. Jesus foi traído por Judas.
Hórus foi invejado e considerado "o rei dos egípcios". Jesus, invejado e considerado "o rei dos judeus".
Hórus foi condenado a morte e crucificado. Jesus...
Hórus foi enterrado. Jesus...
Hórus ressucitou 3 dias depois. Jesus...

DIFERENÇAS
Hórus era egípcio. Jesus era judeu.
Hórus era guerreiro e batalhador. Jesus desejava a paz.
Hórus foi esquecido e deixado. Jesus é louvado até hoje.

Recomendo que você veja esse filme (3 partes de 10 minutos cada)
Encontrei no YouTube.
Parte 1: http://www.youtube.com/watch?v=LbiO_fBeg3I
Parte 2: http://www.youtube.com/watch?v=6wriY1CA3lQ&feature=related
Parte 3: http://www.youtube.com/watch?v=GPkB9X2Kclg&feature=related

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Prece do apóstolo Paulo

 Texto do Manuscrito (traduzido).

Codex I (Codex Jung) - Primeira Seção - Prece do apóstolo Paulo
(Cerca de duas linhas foram perdidas) ..., Conceda-me sua misericórdia! Meu Redentor, redima-me, pois eu sou Seu; venho diante de ti. Você é meu entendimento: eleva-me! Você é minha casa do tesouro; abra-te para mim! Você é minha plenitude, leva-me contigo! Você é meu repouso; Conceda-me a palavra perfeita que não pode ser apreendida!
Eu invoco aquele que é desde o princípio exaltado sobre todo nome, em nome de Jesus Cristo, Senhor dos Senhores, Rei dos séculos; Conceda-me seus dons, e não se arrependerá, através do Filho do Homem, e do Espírito Auxiliador da Verdade. Dê-me autoridade quando te pedir; Conceda cura para meu corpo quando vos peço através do Mensageiro da Salvação, e redima minha eterna alma de luz e meu espírito. E o Primogênito da Plenitude da graça seja revelado em meu entendimento!
Concede-me o que nenhum olho de anjo viu e nem o ouvido dos governantes desta era tenha entendido e o que não tenha entrado no coração humano que veio para ser angélico e exemplar segundo a imagem do Deus Filho quando foi formado no princípio, pois tenho fé e esperança naquele que esta acima de mim, o Amado, o Eleito, o Bem-Aventurado, o Primogênito, o Unigênito, e o maravilhoso mistério de sua casa; pois Seu é o poder e a glória e o louvor e a grandeza para sempre e sempre.
Amém.

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Religião, ignorância, ódio e barbárie.


Compare-se agora as nações sem religião ou em vias de tornarem-se tais, com a República Toxicômana Assassina Prostitucional da Futebolésia, considerado o país mais cristão e também o mais violento e corrupto do planeta. Como uma pestilência,  templos religiosos e seitas as mais diversas e absurdas se espalham por todos os cantos dessa nação sanguinária, para atenderem a demanda de um povo desmoralizado e pedinte,  que produz quase cem mil cadáveres (100.000) por ano, em homicídios e acidentes de trânsito! É um número superior ao produzido pelas bombas atômicas lançadas sobre Hiroxima a Nagasaki durante a Segunda Guerra Mundial! Não há nada semelhante no globo e nada que justifique tamanho genocídio!
Não são cristãos sinceros os  habitantes da Futebolésia, pois se fossem assim não procederiam, matando-se uns aos outros,  dirão alguns. Neste caso nunca foram cristãos os ingleses, os escoceses, os franceses  e os espanhóis, que no passado transformaram seus países em imensas poças de sangue, que derramaram  em nome de Cristo. Hoje, estas nações afastadas de deus, embora ainda se odeiem mutuamente,  não mais são inimigas mortais; não mais acusam-se umas às outras de infiéis e papistas, e o risco de se envolverem em um novo conflito bélico é nulo. 
A paz e a prosperidade parecem reinar onde Cristo um dia habitou. Onde há mais ódio religioso, na Suécia sem Deus ou em Jerusalém? Onde são praticados os crimes mais bárbaros, no México cristão ou no Japão xintoísta? Qual das duas é a nação mais pacífica, a católica Colômbia ou a Noruega atéia? Qual é o país mais pacífico da América do Sul, o Uruguai sem religião (50% da população) ou a vizinha Futebolésia cristã?
Religião, ignorância, pobreza e morte caminham juntas (Haiti, Índia, Paquistão), ao passo que o ateísmo, o agnosticismo e a instrução andam de mãos dadas com a opulência (Suécia, Noruega, Alemanha e Finlândia). 
As estatísticas que revelam a religiosidade dos povos não levam em consideração os falsos crentes e os  hipócritas, porque se eles fossem considerados, o número de ateus apareceria quadruplicado nas pesquisas. Estão fora delas os ateus que crêem em Deus, que dele só se lembram nas horas de  aperto e tristeza,  e que formam  o grosso das populações religiosas. Quando está feliz, suas coisas andando bem, e com o bolso cheio de dinheiro, o ateu religioso sequer dirige uma oraçãozinha de agradecimento ao seu Deus. Ele é ateu porque no íntimo sabe que as preces não servem para nada e que sua crença em Deus é falsa.
O dinheiro é o maior inimigo dos deuses, porque compra  bens materiais que os ateus religiosos hipócritas imploram a eles nos templos de culto, transformando em realidade a maior parte de seus sonhos e desejos. Cristo, se é que realmente existiu, parecia saber disso, quando afirmou ser mais fácil um camelo passar pelo orifício de uma agulha do que um rico entrar no reino dos céus. 
Mas antes de deixarem morrer os deuses e os "avatares"  que seus pais instilaram em suas cabeças, quando usavam fraldas, alguns homens mais ou menos instruídos lutam para "salvá-los", tornando-os menos selvagens, menos rancorosos e vingativos,  mais "humanos",  mais compreensíveis, e menos hostis para com as verdades descobertas pela Ciência e com as avenidas do progresso que ela abre todos os dias.  É aqui onde se encaixa o espiritismo. 

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Origem do ódio e do preconceito religioso


Todos nós nascemos sem religião e rara é a criança que abraça um credo de maneira espontânea, sem o concurso de adultos.  Não fossem nossos pais a enfiarem em nossas cabeças os deuses e os "profetas" que nossos avós enfiaram na cabeça deles, muito provavelmente permaneceríamos ateus para o resto de nossas vidas. É  o que ocorre com a maioria das crianças norueguesas, estonianas, checas, finlandesas, dinamarquesas, e holandesas, entre outras. Elas não têm religião porque os pais e os professsores nas escolas não ensinam religião a elas, e  assim permanecerão até morrerem, ao contrário das crianças muçulmanas e hindús. 
O cérebro vazio de uma criança é como um caderno cheio de folhas em branco, no qual os pais e outros adultos encarregados de educá-la escrevem aquilo que julgam ser bom, necessário,  e correto para ela, em matéria de religião, moral, e costumes.  Eles fazem com a mente dos pequenos o mesmo que o escultor faz com um bloco de argamassa:  dá a ele a forma desejada enquanto ainda está fresco, úmido e mole. Quando o cimento seca e vira concreto é quase impossível dar-lhe outra aparência, sem cobri-lo com outro material aderente (sincretismo religioso) ou causar-lhe sérias avarias.
Nossos pais são nossos primeiros educadores e também nossos primeiros "professores de religião".  Aceitamos sem resistência seus erros e as divindades que eles nos impõem porque, quando crianças, temos total confiança no que eles dizem e achamos que são incapazes de nos enganar, pois, afinal, são eles que nos prestam todo o tipo de cuidado; são eles que nos envolvem nos braços, nos beijam, nos abraçam, nos vestem, nos protegem, nos aquecem, e nos alimentam.  Como sacerdotes rudimentares do lar, são eles os primeiros a plantar  nos cérebros inocentes dos filhos as mudas daninhas da superstição e do ódio religioso, que mais tarde se transformarão em ervas malignas indestrutíveis.  São eles que inoculam nas mentes sadias das crianças os primeiros bacilos do preconceito e da intolerância, que  elas carregarão para o resto de suas vidas. São eles que as ensinam a adorar animais, a curvarem-se perante objetos sem vida, ou a odiar e perseguir quem assim procede.  São eles que as ensinam  a orar para deuses surdo-mudos, a implorar favores a seres imaginários, a crer na existência de bons e maus espíritos, a bajular avatares inúteis, a conversar com divindades de madeira e pedra,  a aceitar como verdade o que selvagens escreveram na Idade do Bronze, e a crer na palavra dos mesmos sacerdotes que enganaram e exploraram seus avós. 
É no lar que as crianças aprendem a odiar aqueles que não pensam como seus pais e como elas mesmas pensarão no futuro. Ouçam, diz o pai muçulmano aos filhos,  em nome de Alá devemos destruir aqueles malditos hindús infiéis, que adoram vacas e uma porção de deuses falsos. Também os cristãos é preciso matar, porque ingerem bebidas alcóolicas e se alimentam de carne de porco, duas práticas condenadas pelo Altíssimo! Jamais se esqueçam, diz o pai hindú aos filhos,  de que nosso dever é matar todos  os muçulmanos, porque eles se alimentam de cadáveres de animais que sacrificam, incluindo aqueles que para nós são sagrados! É em casa e nas escolas que as crianças ocidentais são ensinadas a odiar e a desprezar povos não cristãos, inclusive aquele que lhes forneceu um deus, transformado em objeto de exploração comercial por seus sacerdotes.  
São os pais, em última análise, a fonte principal dos erros que as crianças vão cometer no futuro quando forem adultas, ao contrário do que muitos estão acostumados a pensar. São eles os primeiros a poluirem suas  mentes inocentes com idéias de guerra, que amanhã farão de seus países nações belicosas,  dispostas a escravizar ou destruir outras cujos povos raciocinam de maneira diferente e  desprezam aquilo que para eles foi dito que é sagrado. 

O Zohar


O Baal Shem Tov foi um dos raros gigantes na história que completou sua própria jornada para se tornar como Deus.
Quando um decreto negativo era emitido, e o mal estava descendo sobre seu povo, o Baal Shem Tov ia a um lugar específico na floresta, acendia um fogo, e dizia uma oração especial.
Acontecia então um milagre e o infortúnio desaparecia.
Uma geração depois, quando seu discípulo o Magid de Mezritch tinha que intervir com os céus, ele ia para o mesmo lugar na floresta e dizia: "Senhor do universo, ouça-me. Eu não sei rezar como meu mestre, mas ainda acendo o fogo."
E o milagre acontecia de novo.
Na geração seguinte, quando o discípulo do Magid, Rav Moisés Lev tinha que intervir com os céus, ele também ia para a floresta e dizia: "Eu não sei acender o fogo, eu não sei a reza, mas eu me lembro do lugar, e acredito ser o suficiente."
E era o suficiente.
Na geração seguinte, o aluno pôs as mãos na cabeça e se dirigiu a Deus: "Senhor do universo, ouça-me. Eu não sei mais como acender o fogo, eu não sei a reza, eu não consigo nem achar o lugar na floresta. Tudo o que sei é contar a história, e acredito ser o suficiente."
E era o suficiente.
O mero fato de pegar o Zohar, o Livro do Esplendor, para simplesmente escanear suas letras em aramaico e permitir a entrada da energia infundida nelas, é se colocar face a face com aquilo que os cabalistas têm considerado por milhares de anos como a mais poderosa de todas as ferramentas para aniquilar o ego e se reunificar com Deus.
É uma energia incrustada nas páginas de um livro.
É o texto, ferramenta e tecnologia central da Cabala.
É a origem dos segredos para se tornar como Deus.
O Zohar resiste a definições.
É um guia vasto e abrangente para a natureza divina perdida de nossas almas.
É um compêndio de virtualmente toda informação a respeito do universo, cuja sabedoria a ciência só hoje está começando a verificar.
Mas seus códigos, suas metáforas e sua linguagem enigmática não são dados a nós puramente para compreensão.
Servem também como canais para energia, entendamos ou não.
O Zohar não somente expressa a energia de Deus, ele incorpora a energia de Deus.
Desde o momento da criação deste mundo, sabendo o trabalho que enfrentaríamos ao nos tornarmos como Deus, o Criador preparou um lugar onde ficariam armazenados a sabedoria para esta transformação e o poder e a energia para completa-la. Assim, nos conectamos com o Zohar para nos tornar como Deus.
E quando estamos lendo, estudando ou escaneando o Zohar, permitimos que a energia da criação que vive nas formas de suas letras em aramaico fale, de forma silenciosa e misteriosa, na linguagem de um outro mundo, diretamente às nossas almas.
O Domínio de Gigantes
Eles são uma linhagem de gigantes, homens e mulheres que se completaram, superaram o Oponente e se tornaram como Deus.
Ao longo do caminho eles deixaram portais para nós todos, para que também nos liguemos ao seu poder.
Não é coincidência que todas essas grandes almas tenham se reunido para revelar a Luz do Zohar. Rav Shimon bar Yochai revelou a totalidade do Zohar há 2 mil anos, em colaboração com uma assembléia histórica de seres transformados - alguns em corpo, outros em alma -, uma assembléia que incluiu nada menos que Moisés e Elias. Depois disso, os gigantes que se seguiram retiraram sua sabedoria e energia desta fonte única de poder e formaram a sabedoria da Cabala a partir de suas revelações.
Um livro que um ser transformado outorga a gerações vindouras não é mera informação, ou registro de vida, ou compêndio de idéias.
É uma unidade móvel de força, uma transmissão direta de energia armazenada dentro de uma bateria espiritual.
Ela permanece acessível para sempre para todos nós que precisamos acessar sua força para a batalha que travamos.
Conectar-se desta maneira com a energia de gigantes é um ato de intenção consciente.
Pegamos o Zohar, senão com temor e tremor, pelo menos com admiração e respeito.
Estamos na presença de um campo de força.
Quando um cabalista escreve, sua essência é injetada na obra.
Queremos nos conectar com sua consciència, seu poder, sua certeza, sua clareza, para podermos despertar nossa própria consciência limitada.
Nossa leitura do Zohar nos conecta diretamente com a consciêncía do Rav  Shimon bar Yochai
Um dia, quando Rav Shimon bar Yochai saiu com seu filho, eles viram o mundo de repente mergulhar numa escuridão. Toda luz desapareceu do mundo, e surgiu um anjo, do tamanho de uma enorme montanha, soprando trinta chamas de fogo pela boca.
Rav Shimon falou: "O que você pretende fazer?"
O anjo respondeu: "Vou destruir o mundo, porque não há trinta homens justos nesta geração."
Rav Shimon disse a ele: "Vá, por favor, diante do Sagrado, e diga a Ele, 'se não há trinta justos no mundo, há vinte, e se não há vinte, há dez, porque está escrito que o mundo não será destruído pelo bem de dez homens. Se não há dez, há dois - meu filho e eu - porque está decretado que dois bastam. Se não há dois, há um - eu, Rav Shimon - porque está escrito que uma pessoa justa é uma fundação eterna'."
Nesse momento uma voz ressoou do céu, dizendo: "Feliz é sua porção, Rav Shimon. O Sagrado emite um decreto, mas você o anula abaixo."
Esta é a lição do anjo da destruição: Quando estamos completamente conectados com Deus, como era o caso de rav Shimon, quando triunfamos acima do ego e nos conectamos totalmente com nossa natureza divina, podemos parar qualquer tipo de mal — incluindo a destruição do mundo.
Rav Moisés Luzzatto foi outro gigante.
Ele via o mundo como um grande labirinto onde os seres humanos caminham em estado de ignorância enquanto as almas dos transformados, aqueles que derrotaram o Oponente, sentam por cima em galhos de árvores e nos direcionam.
O labirinto no qual caminhamos hoje é uma consciência coletiva com a medida de força de seis bilhões de pessoas, consciência de dor, sofrimento e morte, uma crença com a força de seis bilhões de pessoas no valor último do ego.
Cada um de nós é uma parte desta consciência mundial, cada um de nós dominado pelas incríveis forças mobilizadas no time do ego e da Escuridão.
Não há esperança de se completar a jornada para Deus sem uma infusão maciça de energia da Luz, por cortesia dos gigantes sentados lá em cima, em seus galhos de árvores.
A consciência deles é mais importante que sua sabedoria.
A energia deles nos provê armas contra a inércia de seis bilhões.
Rav Shimon bar Yochai, em essência, vive em dimensões profundas dentro dos átomos das letras do Zohar, uma fonte de poder livre das limitações deste mundo. As pilhas estão sempre incluídas.
A pedra quer retornar à montanha
Começa com a montanha.
Termina com a montanha.
No ínterim, há a idade das pedras.
Pedras são pedaços da montanha, idênticas em essência, existindo somente por causa da separação.
Seres humanos são pedaços de Deus, idênticos em essência, existindo somente por causa da separação.
Como pedras querendo se unir de novo com a montanha, os seres humanos desejam retornar a Deus, mas, no caso dos humanos, Deus também anseia por nosso retorno a Ele, com um desejo ainda maior que o nosso, e oferece Sua ajuda.
Um aluno do Rav Ashlag chegou-se a ele com tristeza.
"Mestre, eu tentei me livrar da Escuridão dentro de mim. Tentei quebrar o Desejo de Receber Somente para Mim Mesmo. Esforcei-me para diminuir meu ego. Fiz tudo que o senhor me ensinou. Mas tenho que admitir uma coisa."
O aluno fez uma pausa, apreensivamente. "Tenho que confessar que, apesar de ter tentado tudo em meu poder, não consigo fazê-lo."
E abaixou a cabeça.
Para espanto do aluno, Rav Ashlag bateu palmas com alegria.
"Mas mestre", disse o aluno, "eu sei o quanto o desaponto por meu fracasso em entender seus ensinamentos. Por que o senhor está tão feliz?"
Rav Ashlag falou: "Você não pode alcançar a transformação que tenho lhe ensinado sem a ajuda do Criador E você não pode receber a ajuda de Deus a não ser que compreenda profundamente que sem ela você é incapaz de mudar"
A jornada para se tornar como Deus pode parecer uma tarefa intransponível, mas,
para nossa enorme ventura, não estamos sozinhos.
Precisamos somente da certeza de que a ajuda é necessária.
E quando esta certeza é conquistada, a ajuda virá.
Como o grande cabalista Rav Brandwein certa vez escreveu para o Rav. Berg, que estava ocupado no caminho de ser um dos primeiros cabalistas a difundir o Zohar pelo mundo: "Não se preocupe por que há mais força do nosso lado do que do lado deles."
Há mais forças do nosso lado do que do lado deles.
Ele queria dizer que temos a ajuda de gigantes que vieram antes e em cujos ombros estamos montados. Temos a ajuda de um gerador de energia único chamado Zohar. E, é claro, quando nosso comprometimento é inexorável, temos a ajuda de Deus.