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sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

PARA ADORAR AO ETERNO NÃO PRECISA MAIS IR PARA UMA IGREJA.



Os religiosos tem um conceito muito superficial sobre viver para glorificar o Eterno, toda conversão para uma religião ocorre da seguinte maneira.
Em um dado momento da vida da pessoa, depois de viver uma vida totalmente desconectada do Eterno, vivendo na idolatria, nos vícios, e em muitas atividades erradas que lhe atraíram doenças e outros males o indivíduo sente a urgência de se voltar para o Eterno.
igrejas-da-prosperidadeAs religiões tem neste caso um leque de opções para fazer de tal pessoa sua presa, e como se as igrejas hoje fossem uma feira pública cada uma oferecendo uma saída e uma solução para o problema da Pessoa, cura, libertação, prosperidade e outras ofertas. Isto se chama lei da oferta e procura.
besta do apocalipse 17 copyEsta imagem acima é perfeita para ilustrar a situação atual  do que o corre com as igrejas, é interessante notar como a concorrência para atrair este rebanho tem aumentado e como eles tem brigado entre si, sabendo que o reino do Eterno jamais poderia estar dividido.
cce01d83f835ebe1ab32c36ae5c5e4a0Mas como trazer todo este povo sedento pelo Eterno de volta a comunhão com ele sem que precise passar pela mão destes mercenários, lembrando que estes caras são apenas protótipos das milhares de denominações e religiões e seitas que proliferam no Brasil.
temploetMas é curioso notar que o Messias foi crucificado e morto e julgado por uma elite religiosa e política que via ele como uma ameaça ao sistema vigente, ainda que alguns distorçam tudo o que o Messias falou.
manterO Messias acabou com o conceito vulgar de templo, ele já havia mostrado que o templo não tinha valor nenhum, que o Eterno não habita em templos feito por mãos de homens, afirmou que os apóstolos não deviam admirar a beleza do templo porque não sobraria pedra sobre pedra dele.
templo
Falou para Samaritana que o verdadeiros adoradores adorariam ao pai em espírito e em verdade e não mais em nenhum lugar específico. Mas é simples perceber que a religião atual voltou a edificar novamente tudo aquilo que o Salvador condenou, como idolatria ao templo, comércio no templo e escravizar as pessoas através de uma religião.
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Há uma saída para esta encruzilhada, porque percebemos que muitos não tem imaginação nenhuma para responder perguntas simples.
Onde eu vou adorar se não for ao templo? Onde vou achar cura, libertação,prosperidade? Como vou glorificar aEterno sem um templo? Como vou adorar aEterno sem templo? Onde vou celebrar a ceia sem templo? Mas a palavra  não diz que não posse deixar de congregar ? para quem vou entregar dízimos e ofertas ?
Todas estas coisas citadas  e estas dúvidas revela um falta de revelação dEterno, e que as pessoas são escravas de seitas e religiões, e não entenderam nada do que o Messias falou, eu indico a leitura do livro a seguir: A nova teologia Simplificada
Mas de forma pratica a pessoa só pode glorificar aEterno quando nas suas atitudes, e na sua vida ela mantém um diálogo com o pai,quando aprende que ela é o templo e que a presença dEterno deve estar com ela para onde quer que ela vá, que dízimos e oferta era para ser usado para ajudar o próximo e não construir templos enquanto muitos morrem de fome,  que a prosperidade vem quando repartimos o pão com quem passa fome,que a ceia era celebrada não apenas no templo mas também em casa, Cite qual milagre Jesus realizou dentro de um templo ? Congregar é se reunir entre duas ou mais pessoas para compartilhar, hoje isto é possível fazer até pela internet.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

A CHEGADA DO “FILHO DE DEUS” UM 25 DE DEZEMBRO


No século II de nossa era, os cristãos só comemoraram a Páscoa de Ressurreição e seu mistério, já que consideravam irrelevante o momento do nascimento de Jesus e, ademais, desconheciam absolutamente quando pode ter acontecido.

Durante o século seguinte, ao começar a aflorar o desejo de celebrar o natalício de Jesus de uma forma clara e diferenciada, alguns teólogos, baseando se nos textos dos Evangelhos, propuseram datar em datas tão distintas como o 6 e 10 de janeiro, o 25 de março, o 15 e 20 de abril, o 20 de maio y algumas outras. O sábio Clemente de Alexandria (150-215) no quis ficar à margem da polêmica e postulo o dia 25 de maio. O papa Fabian (236-250) decidiu cortar tanta especulação e qualificou de sacrílegos a quem intentaram determinar a data do nascimento do nazareno.

A pesar da disparidade de datas apontadas, todos coincidiram em pensar que o solstício de inverno era a data menos provável si se atendia ao dito por Lucas em seu evangelho: «Havia na região uns pastores que prenotavam ao raso, e de noite se tornavam velando sobre o rebanho. “Se apresento um anjo do Senhor, e a gloria do Senhor os envolvia com sua luz…» (Lc 2,8-14)

Si os pastores dormiam ao raso cuidando de seus rebanhos, para que o relato de Lucas fosse certo e o coerente devia referir se a uma noite de primavera – e as datas posteriores ao dia 21 de março, equinócio primaveral e inicio da esta estação -, já que ao final de dezembro, na zona de Belém, imaginando o excessivo frio e as, todavia abundantes chuvas invernais impediam qualquer possibilidade de pernoitar ao raso com o gado.

Forçando a cena relatada por Lucas até o limite da sutileza, outras Igrejas cristãs aléias à católica -como a Igreja armênia- fizeram a comemoração do Natal no dia 6 de janeiro já que, segundo suas deduções, embora não é possível situar o relato de Lucas na estação mais fria e chuvosa do ano nas terras de Judea, si pode ser crível situando o nascimento de Jesus um pouco mais tarde, em janeiro e no Oriente Médio, um tempo e um lugar onde é muito provável a existência de céus noturnos claros e sim borrascas, embora ainda faça frio, isso sim. Com o mesmo argumento, em outras Igrejas orientais, egípcias, gregas e etíopes propuseram fixar o natalício no dia 8 de janeiro. Eutiquio, patriarca de Alexandria, no século X ainda defendia esta data como a única verdadeira.

Se baseando também em Lucas, a Igreja oriental empregou outro argumento ainda mais peculiar para defender a data de 6 de janeiro. Pegando a afirmação de Lucas quando escreveu que «Jesus, ao começar, tinha uns trinta anos» (Lc 3,23), deduziram, de alguma maneira sem duvida milagrosa, que Jesus morreu quando tinha «exatamente» trinta anos, contados estes desde o dia de sua concepção, e dado que a data da crucifixão a haviam fixado o 6 de abril (¡¿?!), só tiveram que acrescentar os nove meses exatos de gestação para chegar até o tão celebrado 6 de janeiro.

Deixando à margem a via para calcular tão precisado dia, o certo é que a data do 6 u 8 de janeiro -a primeira que a cristandade celebrou- tinha muito sentido já que, na Alexandria egípcia (berço de aspetos fundamentais da doutrina cristã), se festejava com toda pompa o festival de Core «a Donzela» -identificada com a deusa Isis – e o nascimento de seu novo Aion, que era uma personificação sincrética de Osíris.

São Epifanio, se referindo ao festival de Core, escreveu em Penarion 51: «a véspera daquele dia era costume passar a noite cantando e atendendo as imagens dos deuses. Ao amanhecer se descendia a uma cripta e se sacava uma imagem de madeira, que tinha o signo de uma cruz e uma estrela de ouro marcada nas mãos, joelhos e cabeça. “Levava-se em procissão, e logo se devolvia à cripta; se disse que isso se fazia porque a Donzela havia alumbrado ao Aion.»

Entrado já o século IV, quando já se havia concluído o substancial do processo de traspasse de mitos desde os deuses solares jovens pré-cristãos para a figura de Jesus – Cristo, se decidiu fixar uma data concreta -e acorde a sua nova concepção mítica- para o natalício de Jesus. Dado que ao judio Jesus histórico se lhe havia adjudicado toda a carga lendária que caracterizava o seu máximo competidor de esses dias, o deus Mitra, o lógico foi lhe fazer nascer ó mesmo dia em que se celebrava a chegada de esse jovem deus.

A mais, cabe recordar que a figura de Jesus não foi oficialmente declarada como consubstancial com Deus até o ano 325, quando o imperador Constantino convocou o concilio de Nice e ordenou a todos os bispos assistentes que acatassem o então muito discutido e discutível dogma de que o Pai e o filho compartiam a mesma substancia divina

De esta forma, entre os anos 354 e 360, durante o pontificado de Liberio (352-366), se tomou por data imutável a da noite do dia 24 ao 25 de dezembro, dia em que os romanos celebravam o Natalis Solis Invicti, o nascimento do Sol Invencível -um culto muito popular e ao que os cristãos no haviam podido vencer o proscrever até então- e, claro está, a mesma data na que todos os povos contemporâneos festejavam a chegada do solstício de inverno.

Segundo alguns autores, a eleição do dia 25 de dezembro -feito que situem no ano 345, baixo o papa Julio I- teve uma influencia decisiva, Juan Crisóstomo, (do que sabemos que defendeu esta data, frente ao do dia 6 de janeiro, em, ao menos, escritos do ano 375) e Gregório Nacianceno -um de os três padres capadocios que elaboraram a doutrina trinitária clássica a finais del século IV -, porem o mais plausível é que ambos personagens no intervieram na datação do natalício embora si atuassem como ferventes defensores do 25 de dezembro a posterior.

Em qualquer caso, São Agustín (354-430) si, devia ter muito claro a verdadeira origem do Natal católico, sobreposto ao Natalis Solis Invicti, quando exortou aos crentes a que esse dia no o dedicassem «ao Sol, si não ao Criador do Sol».

Com a instauração do Natal também se recuperou em ocidente a celebração dos aniversários, embora as paróquias européias no começassem a registrar as datas de nascimento de seus paroquianos até o século XII.

A pesar de haver se fixado já como imutável a data do dia 25 de dezembro – o por essa mesma razão-, as especulações em torno ao natalício de Jesus prosseguiram durante muitos séculos depois. O papa Juan I (523-526) decidiu averiguar a verdade, lhe encargo uma investigação ao monge Dionysius Exiguus (Dionísio o Pequeno) que, trás um curioso processo de razoamento concluiu que o ano da Encarnação havia sido o ano 754 da fundação de Roma, e que a Encarnação mesma havia tido lugar o dia 25 de março e o nascimento o dia 25 de dezembro, isso
é depois de uma gestação matematicamente exata de nove meses.

A peculiar datação de Dionísio o Pequeno também deixo em herança outra data famosa, a de os 33 anos de Jesus no momento de ser crucificado, porem hoje já está bem demonstrado que os cálculos do monge romano foram errados até no mais evidente e que Jesus tinha entre 41 e 45 anos quando foi executado.


No século XVI, um erudito como José Scaligero ainda se ocupou do assunto e afirmou que Jesus havia nascido o final de setembro o princípios de outubro. Mais prudente, o grande sábio e teólogo Bynaeus (1654-1698), depois de analisar todo o escrito ao respeito, concluiu que «posto que a Escritura cale sobre isto cale também nos». A data do dia 25 de dezembro, fixada ao final do século IV, já era inamovível para a orbe católico (ainda não fosse acertada pelas Igrejas cristãs orientais que seguem celebrando o natalício de Jesus no dia 6 de janeiro).