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quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Anorexia Espiritual

Há presentemente, conforme profetizado nas Escrituras, uma repulsa quase generalizada pela Palavra de Eterno, como se vê por exemplo em 2 Tim 4.3.
Não há nada surpreendente nisto, uma vez que sendo dias de apostasia, como também profetizado nas Escrituras, haveria consequentemente esta falta de apetite pelas coisas do Eterno, uma vez que o que tem imperado é a iniquidade que se tem multiplicado, ou seja, a repulsa a ter o comportamento ditado por regras e mandamentos, e sendo a observância dos mesmos uma parte integrante da vida, não é de se admirar que até mesmo entre aqueles que professam ser conhecedores das Escrituras, seja encontrada esta resistência ao cumprimento da Palavra do Eterno.
Quando é tão claramente afirmada a importância de se guardar as ordenanças do Eterno nas Escrituras:
“A circuncisão, em si, não é nada; a incircuncisão também nada é, mas o que vale é guardar as ordenanças do Eterno.” (1 Co 7:19)
“Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado por meu Pai, e eu também o amarei e me manifestarei a ele.” (João 14:21)
“Aquele que diz: Eu o conheço e não guarda os seus mandamentos é mentiroso, e nele não está a verdade.” (1 Jo 2:4)
Nosso Salvador afirma que bem-aventurados são aqueles que têm fome e sede de justiça, Mt 5.6; porém não adianta apresentar a Palavra do Eterno ao anoréxico espiritual, assim como não adianta oferecer comida material à pessoa que sofre de inapetência, uma vez que não será pelo simples fato de se indicar a necessidade que tem de se alimentar da Palavra do Eterno para que seja saudável espiritualmente, que ele poderá fazê-lo, porque o problema com a anorexia não é a falta de alimento disponível, mas a inapetência que se sente.
O trabalho deve ser feito então, primeiro na mente, na fonte dos desejos, que deve ser renovada pelo poder do Eterno.

A aversão pela comida e pela bebida deve ser removida para que a pessoa possa se alimentar adequadamente, por ter fome e sede da justiça do evangelho, que é sobretudo, o desejo da comunhão com o próprio Salvador, que é esta justiça.