Postagens populares

terça-feira, 6 de outubro de 2015

Dízimos e Ofertas


“Semear generosamente 
6Lembrem-se disto: o que semeia pouco, pouco também ceifará; o que semeia em abundância, em abundância também ceifará. 7Cada um contribua segundo propôs no seu coração. Não como uma obrigação, porque Yáohuh Ul ( Corrompido para Deus) ama quem dá com alegria. 8Yáohuh Ul pode bem abençoar-vos de tal maneira que tendo sempre, em tudo, aquilo que vos é preciso, possam ainda ajudar generosamente os outros. 9É como dizem as Escrituras: "Repartiu liberalmente os seus bens com os necessitados. (II Corintios 9.6,9)

O texto retrocitado alude a uma oferta que foi levantada pelo emissário Shaúl (mudado para Paulo), entre as Oholyáos da incircuncisão (gentios), e que foi juntada durante o período aproximado de um ano, para assistir aos crentes pobres e necessitados da incircuncisão, a saber, pertencentes ao povo de Israel. Trata-se portanto, não de um dogma relativo à apresentação de ofertas obrigatórias pelas Oholyáos ( Corronpido para Igrejas), mas de uma decisão específica, para atender a uma necessidade específica, numa ocasião especifica.

A Oholyáo tem o dever de atender às necessidades dos santos, mas isto não é regulado no período do Novo Testamento, quanto à forma de fazê-lo. Antes de tudo devemos considerar que os dízimos e ofertas alçadas regulados pela Lei de Mehushúa ( Corrompido para Moises) e conforme são apresentados no Velho Testamento pertenciam exclusivamente ao sistema chamado de Antiga Aliança que vigorou até a instituição da Nova Aliança a partir da morte e ressurreição de nosso Yaohúshua O Mehushkháy (Corrompido para Jesus Cristo).

Apesar de terem sido apresentados dízimos antes dos dias de Mehushúa, todavia não estavam regulados pela lei que fora dada aos israelitas por Yáohuh Ul no Monte Sinai.
Como pode ser observado em diversas passagens bíblicas tanto o dízimo quanto as ofertas fixas tinham por alvo atender às necessidades de manutenção do culto do templo, dos sacerdotes, dos levitas e também para atender os que se encontrassem em necessidade extrema em Israel.

Deve-se ter em conta que a nação de Israel estava debaixo de um governo teocrático e os assuntos de estado eram uma atribuição dos sacerdotes da nação. O dízimo tinha então também o caráter de imposto, para gerir serviços à sociedade como um todo.

Yáohuh Ul teve o cuidado de dar um sentido social à aplicação das ofertas e dízimos que eram apresentados a Ele, para desfazer a ideia religiosa antiga de que Ele necessitava destas ofertas para que a sua ira fosse aplacada ou então para se comprar os seus favores.

As ofertas sangrentas representadas sobretudo nos sacrifícios de animais realizados no templo foram instituídas por Yáohuh Ul desde os dias de Adão, como se infere da oferta apresentada por Abel, já que havia um princípio pedagógico nestes sacrifícios para que ficasse gravada definitivamente a necessidade de um sacrifício cruento – o de Yaohúshua – que foi tipificado até que Ele viesse, por aqueles sacrifícios. Sacrifício este – o de Yaohúshua -que seria oferecido pelo próprio Yáohuh Ul e não por qualquer homem ou anjo. Yáohuh Ul não tem necessidade de qualquer oferta apresentada pelos homens – estes é que necessitam dos seus dons divinos.

Com a revogação da Antiga Aliança, caiu também juntamente com todas as demais ordenanças civis e cerimoniais da Lei de Mehushúa aquela forma prescrita de se oferecer dízimos e ofertas, até mesmo porque não seria o propósito de Yáohuh Ul incentivar a continuidade de um sistema que tinha sido revogado desde que nosso O Mehushkháy inaugurou um Novo Testamento para substituir aquele modo de culto que vigorava no Antigo.

Agora, se os dízimos e ofertas eram de fato bíblicos, naquela forma prescrita, para vigorarem no período de duração da Antiga Aliança, todavia disto se aprende, por princípio, que onde houver a necessidade de manutenção de um ministério regular em Oholyáos nesta Nova Aliança, servidores de manutenção dos locais de adoração; assistência regular de membros etc, é razoável e necessário que haja um sistema também regular de cobertura destes gastos pela membresia, voluntariamente, e conforme a capacidade de cada um em ofertar para a continuidade dos trabalhos ministeriais.

Ninguém, em sã consciência, seria contrário a isto, especialmente quando os trabalhos da Oholyáo têm em vista alcançar convertidos, quer nas congregações locais, quer nas atividades missionárias; pois isto sempre implica a necessidade de dispêndio financeiro, e bem farão aqueles que forem movidos voluntariamente a contribuir, porque Yáohuh Ul ama a quem dá com alegria, e não somente isto, faz abundar a fazenda daqueles que são generosos em ofertar para atender a necessidades reais relacionadas aos serviços da ação social da congregação.

Agora, fazer da obra de Yáohuh Ul uma ocasião de ganho pessoal, de negócio mundano, para entesourar para fins escusos é uma prática abominável e condenada não somente por Yáohuh Ul, mas pela própria razão natural.

É requerido daqueles que administram os bens e recursos financeiros da Oholyáo que sejam pessoa sábias, idôneas, de boa reputação e inteiramente honestas, para que se tape a boca do Inimigo e sejam eliminadas quaisquer possibilidades de ruins suspeitas. Tudo deve ser administrado de modo claro e transparente, de conhecimento geral da membresia, para que o nome de Yáohuh Ul seja honrado e glorificado,
Afinal a congregação Yaohushuahim não é um ambiente de negócios mundanos e seculares.

Por isso vemos nosso O Mehushkháy repreendendo a avareza dos escribas e fariseus, que administravam os serviços religiosos em Israel, e cujo enfoque repousava nos dízimos e nas ofertas e não no que era, segundo O Mehushkháy, mais importante na lei, a saber, a justiça, a misericórdia e a fé (Mateus 23.23). Ele estava falando a judeus, ainda debaixo da Antiga Aliança, e por isso afirmou que importava fazer estas coisas (a justiça, a misericórdia e a fé) sem omitir aquelas (os dízimos e as ofertas). Lembremos que o próprio O Mehushkháy Yaohúshua cumpriu integralmente a Lei de Mehushúa, pois importava que assim fizesse para nos resgatar da maldição da lei ao morrer no nosso lugar – o Obediente perfeito da Lei no lugar dos desobedientes.

Por extensão, por similaridade, podemos entender que Ele estava aludindo a que toda oferta pecuniária levantada para o serviço na obra de Yáohuh Ul deve servir de apoio para a pregação da fé, da justiça do evangelho e da misericórdia de Yáohuh Ul pelos pecadores, de modo a que sejam salvos. O que passa disso é negociata secular, como ocorria com os escribas e fariseus no passado.

O texto de Hebreus 7.5-9 é bastante claro quanto à verdade de que o sistema de dízimos e ofertas do Antigo Testamento estava de baixo da lei da Antiga Aliança e não da Nova, porque se diz que o encargo de recolher dízimos era específico dos levitas, e aqueles que estavam obrigados a dizimar eram todas as demais tribos de Israel, sendo que os próprios levitas não estavam desobrigados de apresentarem também o dízimo dos dízimos que recebiam.
Na mesma epístola aos Hebreus é afirmada uma nova lei de administração do culto, porque Yaohúshua não era sumo-sacerdote segundo a ordem de Arão, de quem descendiam os levitas, mas segundo a ordem de Molkhitzaodóq ( Melquisedeque) a quem Abruhám pagou o dízimo dos despojos de guerra.
12Ora, se houve uma mudança de intermediário, é porque houve também, necessariamente, uma mudança de lei. (Hb 7.12) de modo que se diz que:
“18Portanto o antigo sistema de sacerdócio foi anulado porque era inútil e sem capacidade para salvar. 19Na verdade a lei nunca tornou ninguém justo. Mas agora é bem melhor a nossa esperança de chegar até Yáohuh Ul. (Hebreus 7.18,19).
Finalmente, observe que o profeta Malaquias apresenta os dízimos e ofertas não como a finalidade do culto, mas como uma das evidências da verdadeira fidelidade a Yáohuh Ul nos dias do Velho Testamento, quando era exigido obrigatoriamente dos israelitas determinados tipos de ofertas, bem como o dízimo. Ele cita no primeiro e segundo capítulos a necessidade de santidade de vida do sacerdócio para que os dízimos e ofertas fossem aceitos por Yáohuh Ul.

Você pode ler os versículos bíblicos contendo destacadas as palavras:
1 – deekate (grego) – dízimo;
2 – apodekatoo (grego)– dizimar;
3 – maasahr (hebraico) – dízimo;
4 – doron (grego) – dom, oferta;
5 – minchah (hebraico) – oferta não sangrenta;
http://www.recantodasletras.com.br/mensagensreligiosas/5402533