Senhor da Manhã, em Quem tudo é Luz e Sentido,
vigias à minha espera, precedes os meus começos na
pressa de estares comigo…
És Amor que não cansa nem se cansa… Tudo recrias!
Porque arrancas da face dos acontecimentos a máscara
da fatalidade
que quer obrigar-nos a aceitar o que é mau
como se não tivéssemos a capacidade de o vencer
dentro de nós!
Tudo derrotas, Senhor… porque a Palavra definitiva
te pertence!
Olha para mim nesta Manhã.
Vês?! Diz-me o que vês…
Diz-me que te encantas comigo, meu Senhor e meu
Dono.
Isso, ri-te também! Ri-te com estas coisas que te
digo…
Ah, Senhor, sinto-me tão amado nesse Riso!!! Se o
mundo soubesse…
Ris-te pelo modo como eu te digo estas coisas, eu
sei…
...para ti é tudo tão simples. Até eu sou simples,
para ti!Pronto, lá estás tu outra vez… Sabes bem o que isto significa, não
sabes?!
Sabes bem o trabalho que tenho para ver, resolver e
dizer
todas as coisas de maneira simples como tu.
Acho piada a esse semblante, agora… estás
sériozinho,
mas vejo nos teus olhos que por dentro estás a rire
te apetece dar uma gargalhada.
Eu não dizia?! Já te conheço, Senhor…
Liberta-me o teu Riso, sabes…
Revela-me que as coisas que te digo não são assim
tão importantes quanto isso,
e os meus problemas não são assim tão definitivos
que mereçam a minha tristeza.
O teu Riso cura-me daquele vírus adolescente que
algumas pessoas carregam consigo a Vida inteira e as faz dar importância demais
a coisas pequenas, degustando tudo na solidão, na melancolia e na ausência…
A experiência profunda do teu Riso quando te conto
estas coisas
não deixa que eu faça da “Aventura da Vida” apenas o
“drama da existência”…
Amo-te, meu Senhor e meu Dono!
Gosto desse olhar meigo com que ficas quanto te digo
isto…
Tenho que aprender a dizer-to ainda mais vezes.
Amo-te… Acolhes-me com todo o respeito!
Ris-te com toda a ternura,
como quem desdramatiza cada acontecimento da minha
Vida a partir de dentro.
Não moralizas… Não fazes festinhas com ar combalido
e dizes:
“Pronto, não é nada… não é nada…”
Porque sabes que, às vezes, é mesmo! E é muito!!!
Não moralizas… Não,
revelas-te a mim como DEUS FORTE E FIEL,
que está comigo e por mim, sem precisar de estar
contra ninguém por causa disso!
Coisas lá que o teu Amor é capaz, e acho que só o
teu…
Essa tua Força e Fidelidade me fazem sentir seguro e
audaz…
E depois, chega sempre a hora do Riso…
Quando em plena luta da Vida cravas os teus olhos
nos meus
e te ris à gargalhada… Esse teu Riso faz-me sentir
tranquilo…
Porque me revela a verdadeira pequenez das coisas e
me abre à Esperança…
Quando tudo passa, sentamo-nos por aí num rochedo
qualquer que dê para o mar,
e enquanto saboreio a sorte de te conhecer e poder
contar contigo,
tu dizes-me que ainda não vi nada, que há muito
mais!
Lembras-te daquela vez em que o disseste
e eu me virei para ti a perguntar se isso ainda era
possível?
Começaste a rir numa gargalhada tão feliz e
espantada,
que eu estou mesmo convencido que estavas a falar
verdade…
“Mais”…
Tu sabes que o que me fazes experimentar é tão
encantador e fascinante…
Não imaginava sequer que se pudesse viver com tanto
Sentido e Alegria!
“Mais”…
Meu Senhor e meu Dono, assim “Mais” quanto? Muito
“Mais”?!...
Pronto, lá estás tu! Não te disseram que é suposto
Deus ser sério?!
AHAHAH!
“Deus”… Como te amo!!!
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